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15 de jul 2025

Valdemar denuncia pressão de deputados do PL para atacar urnas eletrônicas

Valdemar Costa Neto revela pressão de Bolsonaro e deputados para contestar urnas, resultando em multas de R$ 45,9 milhões ao PL.

Valdemar Costa Neto, presidente nacional do PL (Foto: Adriano Machado/Reuters)

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O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, revelou em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF) que a decisão de contestar as urnas eletrônicas nas eleições de 2022 foi tomada sob pressão de deputados e do ex-presidente Jair Bolsonaro. Durante a audiência, Valdemar afirmou que essa ação foi realizada contra sua vontade, destacando a pressão intensa que sofreu para que o partido tornasse públicas as dúvidas sobre a credibilidade do sistema eleitoral.

"Pressionado pelos deputados, vazou essa informação de que eu teria essa dúvida nas urnas. Isso foi, inclusive, contra minha vontade", declarou Valdemar. O PL, sob essa pressão, apresentou um dossiê elaborado pelo Instituto Voto Legal, que alegava possíveis falhas nas urnas, sugerindo que isso poderia comprometer os resultados das eleições. A ação resultou em uma multa de R$ 23 milhões para o partido.

Consequências Financeiras e Legais

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou o pedido do PL e impôs uma multa adicional de R$ 22,9 milhões por litigância de má-fé, considerando a ação irresponsável. Valdemar já havia mencionado anteriormente à Polícia Federal que nunca presenciou irregularidades nas eleições e que orientou a bancada do partido a votar contra a implementação do voto impresso.

Essas revelações evidenciam a divisão interna no PL e a complexa relação entre Valdemar e Bolsonaro, que continua a questionar a legitimidade do sistema eleitoral. A situação levanta questões sobre a influência política nas decisões do partido e as implicações financeiras de suas ações judiciais.

Desdobramentos da Ação Penal

Os núcleos 2, 3 e 4 da ação penal relacionada à trama golpista estão em foco, com testemunhas de defesa e acusação prestando depoimentos sobre as tentativas de manter Bolsonaro no poder. O ex-presidente é réu em outra parte do processo, que já está na fase de alegações finais. As oitivas estão agendadas para o período de 14 a 23 de julho.

O STF pretende julgar a trama golpista em setembro, com a expectativa de que o caso seja resolvido ainda em 2025. A situação continua a se desenrolar, com a pressão sobre os envolvidos e as consequências legais se intensificando.

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