14 de jul 2025
Expectativas de fusões bancárias aumentam com reguladores da era Trump nos EUA
O interesse do BNY em adquirir o Northern Trust pode sinalizar uma nova era de fusões no setor bancário dos EUA.

O presidente dos EUA, Donald Trump - 27/06/2025 (Foto: REUTERS/Ken Cedeno)
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NOVA YORK (Reuters) – O setor bancário dos EUA está em meio a um renascimento nas especulações sobre fusões e aquisições, especialmente com o interesse do BNY em adquirir o Northern Trust. As conversas sobre consolidação entre grandes bancos regionais aumentaram, refletindo uma mudança significativa em relação ao ambiente regulatório mais rígido do governo Biden, que anteriormente bloqueou grandes negócios.
Recentemente, o Federal Reserve propôs alterações nas avaliações de grandes bancos, facilitando a manutenção da classificação de “bem administradas”. Essa mudança pode beneficiar negociações, pois bancos com essa classificação têm mais facilidade para realizar aquisições. James Stevens, sócio da Troutman Pepper Locke, destacou que o novo cenário regulatório traz mais clareza e um ambiente mais permissivo para fusões.
As discussões sobre fusões ganharam força após o BNY manifestar interesse em uma fusão com o Northern Trust, que, por sua vez, expressou o desejo de permanecer independente. Além disso, a aprovação da compra da Discover Financial Services pela Capital One, no valor de US$ 35,3 bilhões, em abril, sinaliza uma abertura para grandes negócios no setor.
Expectativas para o Futuro
Analistas preveem um aumento nas atividades de fusões e aquisições no segundo semestre de 2025. Até agora, o ano registrou 57 negócios fechados nos primeiros cinco meses, um número semelhante ao do ano anterior. A expectativa é que grandes bancos busquem aquisições que complementem suas operações, como gestão de patrimônio e fintechs.
Entretanto, fusões que envolvem bancos inteiros com áreas de atuação geográficas semelhantes devem enfrentar um maior escrutínio regulatório, incluindo a análise de autoridades antitruste. Os próximos relatórios de lucros do BNY, JPMorgan, Wells Fargo e Citigroup devem trazer mais informações sobre suas estratégias em relação a fusões e aquisições.
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