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15 de jul 2025

Aluguel residencial desacelera, mas continua a impactar o orçamento do consumidor

Os aluguéis no Brasil aumentaram 5,66% no primeiro semestre de 2025, mas mostram sinais de desaceleração, com destaque para capitais como Belém e Porto Alegre.

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O mercado de locação residencial no Brasil apresentou uma alta acumulada de 5,66% no primeiro semestre de 2025, conforme o Índice FipeZAP. Apesar do crescimento, a desaceleração se tornou evidente em junho, quando os aluguéis avançaram apenas 0,51%, abaixo dos 0,59% de maio e 1,15% de abril. Esse aumento ainda supera a inflação oficial de 2,99% no semestre, mas contrasta com a deflação de 0,94% do Índice Geral de Preços (IGP-M).

A análise do FipeZap indica que, embora a média nacional mostre desaceleração, 27 das 36 cidades monitoradas tiveram alta em junho. As capitais que se destacaram foram Cuiabá (+1,47%), Goiânia (+1,42%) e Recife (+1,30%). Por outro lado, cidades como Salvador (-0,82%) e Natal (-0,37%) registraram quedas nos preços.

Valorização em 12 meses

Nos últimos 12 meses, os aluguéis subiram em média 11,02%, mais que o dobro da inflação de 5,35%. A valorização foi impulsionada principalmente por imóveis menores, com unidades de um dormitório apresentando alta de 11,91%. Capitais como Belém (19,85%), Porto Alegre (18,75%) e Fortaleza (16,84%) lideraram os aumentos. A única exceção foi Brasília, que teve uma queda de 1,54%.

Para investidores, a rentabilidade média anual com locação está em 5,93%, abaixo de aplicações financeiras de renda fixa, mas competitiva em estratégias de diversificação. Cidades como Manaus (8,44%) e Belém (8,34%) oferecem os maiores retornos.

Preços e expectativas

O preço médio do metro quadrado no Brasil foi de R$ 49,23 em junho. Imóveis de um dormitório custaram em média R$ 66,48 o metro quadrado, enquanto unidades com três dormitórios apresentaram o menor valor, R$ 41,98. São Paulo continua a ser a capital mais cara, com R$ 61,32 o metro quadrado.

A tendência de desaceleração nos preços não indica uma queda imediata, segundo a FipeZap. A oferta de imóveis permanece restrita, enquanto a demanda, especialmente por unidades menores, continua forte. O segundo semestre pode trazer um alívio tímido nos reajustes, mas os inquilinos ainda enfrentarão altos custos.

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