Petrobras projeta recuperação ou queda nas ações; analistas comentam o futuro

As ações da Petrobras (PETR4) tentam se recuperar após um primeiro semestre de 2025 desafiador, marcado por uma forte pressão vendedora. Após alcançar um topo histórico de R$ 36,75 em fevereiro, os papéis caíram para R$ 28,88, a mínima do ano. Em julho, a ação avançou 1,82%, sinalizando uma possível recuperação, embora ainda acumule uma queda de 7,12% no ano.

Análise Técnica

No gráfico diário, a estrutura de recuperação se torna evidente após o toque na mínima. Desde então, a ação tem atraído compradores, oscilando entre as médias móveis de 9 e 21 períodos. A resistência mais significativa está na média de 200 períodos, em R$ 32,97. O Índice de Força Relativa (IFR 14) está em 52,23, indicando uma zona neutra, o que reforça a necessidade de atenção aos rompimentos de preços. Caso a ação supere a faixa entre R$ 32,97 e R$ 33,34, poderá buscar novos patamares em R$ 35,00 e R$ 36,75.

Por outro lado, se os suportes em R$ 31,72 e R$ 31,10 forem perdidos, a ação pode testar novamente os R$ 30,30 e a região crítica de R$ 28,88. A quebra dessa última marca poderia levar os preços a R$ 27,47 e R$ 25,85.

Cenário Semanal

A análise semanal mostra que, apesar da tentativa de recuperação, o cenário estrutural permanece pressionado. Após o recorde em R$ 36,75, as ações enfrentaram um fluxo vendedor consistente. A sustentação em R$ 28,88 é crucial para a reversão da tendência. Atualmente, o papel está acima das médias móveis de 9 e 21 períodos, indicando um alívio temporário, com o IFR semanal em 49,11.

Para um novo ciclo de alta, será necessário romper a resistência em R$ 32,77. Superando esse nível, os próximos alvos são R$ 33,34, R$ 36,09 e novamente o topo histórico. Em um cenário negativo, os suportes críticos estão em R$ 31,10 e R$ 28,88, com possíveis quedas adicionais em direção a R$ 27,46 e R$ 24,37.