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11 de jul 2025

Uso do DIU hormonal Mirena é ampliado para 8 anos de eficácia

A Anvisa amplia o uso do DIU Mirena para oito anos, aumentando opções de contracepção e tratamento de endometriose no SUS.

DIU hormonal Mirena sendo segurado por uma mão; a Anvisa aprovou o aumento de cinco para oito anos do tempo de uso do dispositivo intrauterino da Bayer (Foto: Divulgação)

DIU hormonal Mirena sendo segurado por uma mão; a Anvisa aprovou o aumento de cinco para oito anos do tempo de uso do dispositivo intrauterino da Bayer (Foto: Divulgação)

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O DIU hormonal Mirena, que libera levonorgestrel, teve seu tempo de uso para contracepção estendido de cinco para oito anos pela Anvisa. A mudança, respaldada por um estudo publicado no American Journal of Obstetrics and Gynecology, comprova que a eficácia do dispositivo permanece alta até o oitavo ano. O estudo, que envolveu 3.330 mulheres, demonstrou que o índice de falha contraceptiva se mantém estável, permitindo maior flexibilidade para as usuárias.

O médico ginecologista Eli Lakryc, vice-presidente de assuntos médicos da Bayer, destaca que a extensão do prazo é uma opção que proporciona mais liberdade às mulheres. "É o mesmo Mirena, com a mesma quantidade de hormônio, mas esse estudo comprovou que é eficaz por até oito anos", afirma. A aceitação do método contraceptivo de longa duração tem crescido globalmente, refletindo uma tendência de busca por opções mais duradouras.

Novas Indicações

Além da contracepção, a Conitec aprovou recentemente o uso do Mirena para o tratamento de endometriose no Sistema Único de Saúde (SUS). Essa decisão, que ainda precisa passar por consulta pública e parecer final, representa um avanço significativo no manejo da condição. O dispositivo também é utilizado off label para tratar miomas e menorragia, embora não haja estudos que comprovem a eficácia prolongada nessas indicações.

A ginecologista Ilza Maria Urbano Monteiro, da Febrasgo, considera a extensão do uso do Mirena muito positiva, pois muitas mulheres que se beneficiavam do dispositivo precisavam retirá-lo após cinco anos. A mudança também pode otimizar recursos de saúde, reduzindo o número de trocas e consultas médicas. Contudo, ela alerta que, apesar da baixa taxa de falhas, o risco de gravidez persiste durante todo o período de uso.

O Mirena, que já está no mercado há 25 anos, continua a ser um produto médico relevante, com novas indicações surgindo ao longo do tempo. A ampliação do tempo de uso e as novas aprovações são passos importantes para melhorar a saúde reprodutiva das mulheres no Brasil.

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