16 de jul 2025
Nova variante da Covid-19, XFG, é identificada no Rio com 46 casos leves confirmados
Nova variante XFG da Covid 19 é identificada no Rio de Janeiro; vacinação continua a ser crucial para a saúde pública.

Vacinação contra a Covid-19 é fundamental para evitar o agravamento de casos da doença (Foto: Rebecca Alves / O Globo / Arquivo)
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Uma nova variante da Covid-19, chamada XFG, foi identificada no Rio de Janeiro, com 46 casos confirmados, representando 62% das amostras analisadas. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) detectou esses casos entre 1º e 8 de julho. Todos os pacientes estavam vacinados e apresentaram apenas sintomas leves, sem necessidade de internação ou óbitos.
O secretário de Saúde do Rio, Daniel Soranz, destacou a importância da vacinação, que alcançou 98% da população com as duas doses. Ele afirmou que os sintomas da variante XFG são semelhantes aos das demais variantes, durando de 5 a 7 dias e com baixa gravidade. A amostragem sugere que a XFG é responsável pela maioria dos casos positivos na cidade, indicando transmissão local.
Vacinação e Monitoramento
A cidade continua com seu calendário de vacinação, agora permitindo que pessoas a partir de 60 anos se vacinem. O próximo grupo, com pessoas com comorbidades, será atendido em agosto. Atualmente, os postos oferecem a vacina atualizada para a variante JN.1. Soranz ressaltou que a XFG é classificada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como "variante sob monitoramento" desde o mês passado, e que as vacinas disponíveis têm se mostrado eficazes na prevenção de casos graves.
Até o momento, foram confirmados 5.823 casos de Covid-19 em 2023, com 147 considerados graves e 22 óbitos registrados, sendo o mais recente em 25 de junho. O secretário enfatizou que a maioria dos óbitos ocorreu entre pessoas não vacinadas ou com imunossupressão. A vacinação é crucial para manter os casos leves e evitar internações.
Preocupações com Doenças Respiratórias
Com a chegada do inverno, a cidade observa um aumento nos casos de síndromes gripais, com 15.586 notificações nas últimas semanas. Soranz alertou que a influenza é uma preocupação maior, já tendo causado mais de 300 óbitos por síndrome respiratória grave neste ano. Ele reforçou a necessidade de aumentar a cobertura vacinal, que atualmente é de 45,35% entre grupos prioritários, quando o ideal seria 90%.
A população ainda pode se vacinar, mesmo fora do calendário atual, e é fundamental para evitar complicações respiratórias. O secretário concluiu que a vacinação é a principal estratégia para controlar a disseminação de doenças respiratórias e proteger a saúde pública.
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