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17 de jul 2025

ChatGPT não substitui profissionais de saúde mental em momentos de crise

Cresce o uso de inteligência artificial em terapia, mas surgem preocupações sobre ética, privacidade e eficácia no atendimento psicológico.

IA é usada para terapia e suporte emocional (Foto: Catarina Pignato)

IA é usada para terapia e suporte emocional (Foto: Catarina Pignato)

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A saúde mental tornou-se um tema central após a pandemia de Covid-19, destacando a necessidade de suporte emocional em um mundo marcado pelo isolamento social. Nesse contexto, o uso de inteligência artificial (IA) para simular sessões terapêuticas tem crescido, levantando questões sobre sua eficácia e ética.

Relatórios recentes indicam que a IA está sendo utilizada para terapia e companheirismo, com um artigo da Harvard Business Review apontando que esses serviços estão entre os mais procurados. As pessoas buscam no ChatGPT uma forma de apoio emocional, tratando-o como um terapeuta virtual que pode ouvir e oferecer reflexões sobre suas vidas.

Entretanto, essa prática apresenta desafios significativos. Chatbots não têm acesso ao histórico pessoal dos usuários, o que limita a personalização do tratamento. Além disso, a ausência de interação humana impede a observação de nuances emocionais, essenciais para a prática terapêutica. O Conselho Federal de Psicologia já se manifestou sobre o assunto, criando um grupo de trabalho para desenvolver diretrizes específicas para o uso de IA na psicologia.

A escassez de acesso a tratamentos psicológicos no Brasil, especialmente no Sistema Único de Saúde (SUS), torna a possibilidade de conversar com um chatbot atraente. Contudo, a privacidade dos dados e a possibilidade de informações enganosas são preocupações que não podem ser ignoradas. A educação digital é crucial para que os usuários compreendam os limites e riscos dessas tecnologias.

Além disso, o aumento dos problemas de saúde mental é influenciado por fatores como a precarização do trabalho e crises sociais. A interação com máquinas que simulam empatia pode se tornar uma armadilha para os mais vulneráveis, reforçando a necessidade de um olhar crítico sobre a tecnologia e suas implicações na saúde mental.

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