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21 de jul 2025

Cientistas descobrem estrela companheira de Betelgeuse em nova pesquisa

Astrônomos da NASA confirmam estrela companheira de Betelgeuse, esclarecendo suas variações de brilho e revelando novas dinâmicas estelares.

Imagem mostra Betelgeuse (em laranja) e sua recém-descoberta estrela companheira (em azul), registradas pelo telescópio Gemini North, no Havaí, em dezembro de 2024. (Foto: International Gemini Observatory/NOIRLab/NSF/AURA Image Processing: M. Zamani (NSF NOIRLab))

Imagem mostra Betelgeuse (em laranja) e sua recém-descoberta estrela companheira (em azul), registradas pelo telescópio Gemini North, no Havaí, em dezembro de 2024. (Foto: International Gemini Observatory/NOIRLab/NSF/AURA Image Processing: M. Zamani (NSF NOIRLab))

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Uma equipe internacional de astrônomos, liderada pela NASA, confirmou a existência de uma estrela companheira orbitando Betelgeuse, uma supergigante vermelha na constelação de Órion. A descoberta, realizada com o telescópio Gemini North no Havaí, foi publicada na revista The Astrophysical Journal Letters e esclarece as variações de brilho da estrela, que ocorrem em ciclos de aproximadamente seis anos.

Betelgeuse, localizada a cerca de 640 anos-luz da Terra, é conhecida por seu comportamento peculiar, com oscilações de brilho que intrigam os astrônomos desde a antiguidade. A nova estrela companheira, que orbita a apenas quatro vezes a distância entre a Terra e o Sol, pode ser a responsável por essas flutuações. A detecção foi possível graças ao instrumento ‘Alopeke’, que compensou a distorção atmosférica.

Descoberta e Implicações

A estrela companheira tem cerca de 1,5 vezes a massa do Sol e pertence ao tipo A ou B, caracterizando-se como uma estrela azul-branca, quente e jovem. A interação gravitacional entre as duas estrelas pode estar influenciando diretamente o brilho de Betelgeuse. Essa descoberta é especialmente relevante após o “Grande Escurecimento” de 2019 e 2020, quando Betelgeuse perdeu brilho drasticamente, levando a especulações sobre uma possível explosão como supernova.

Os cientistas estimam que a estrela companheira não sobreviverá por muito tempo em termos astronômicos. A interação entre as duas estrelas fará com que a companheira espiralize para dentro de Betelgeuse, sendo engolida em cerca de 10 mil anos. A próxima oportunidade de observar a estrela companheira será em novembro de 2027, quando ela atingirá o ponto mais distante de sua órbita, tornando-se mais visível.

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