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28 de jul 2025

Brasil investe em tratamento humanizado para jovens com transtornos mentais

A saúde mental no Brasil enfrenta desafios crescentes, com aumento de 134% nos afastamentos por questões psíquicas entre 2022 e 2024.

Ansiedade e depressão: jovens estão entre os mais afetados (Foto: Divulgação)

Ansiedade e depressão: jovens estão entre os mais afetados (Foto: Divulgação)

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Uma em cada oito pessoas enfrenta transtornos mentais, como ansiedade e depressão, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Esses problemas aumentaram significativamente desde 2020, especialmente entre crianças e adolescentes. A OMS estima que a depressão representa 4,3% da carga global de doenças e causa 11% dos anos vividos com incapacidade. A cada ano, cerca de 12 bilhões de dias de trabalho são perdidos devido a esses transtornos, resultando em uma perda de US$ 1 trilhão em produtividade.

No Brasil, a saúde mental passou por transformações desde a Reforma Psiquiátrica de 2001, que aboliu internações em instituições asilares. O foco agora é o cuidado em liberdade, com 3.061 centros de atenção psicossocial oferecendo suporte multiprofissional. Alessandra Almeida, presidente do Conselho Federal de Psicologia, destaca que as abordagens incluem tecnologias leves e práticas coletivas, como o uso da arte.

A capacitação de professores em São Paulo e iniciativas em Teutônia (RS) visam identificar e apoiar alunos com problemas de saúde mental. Além disso, a atualização das normas sobre riscos ocupacionais agora inclui questões psíquicas, refletindo um aumento de 134% nos afastamentos relacionados à saúde mental entre 2022 e 2024, conforme dados da ONU.

Abordagens Inovadoras

Os tratamentos disponíveis no Brasil incluem medicamentos de alta qualidade, mas muitos são acessíveis apenas na rede privada. O presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria, Antônio Geraldo, menciona intervenções como estimulação magnética transcraniana e eletroconvulsoterapia, que é aplicada em ambientes controlados e com anestesia.

Iniciativas que incorporam saberes tradicionais indígenas, como o projeto em Jordão (AC), combinam práticas ancestrais com técnicas modernas, como ioga e aromaterapia. A médica Marcela Thiemi ressalta a importância de integrar esses conhecimentos para um tratamento mais eficaz.

Para o futuro, a psiquiatria brasileira aposta em cartografia cerebral e no uso de inteligência artificial para aprimorar diagnósticos e tratamentos. O Serviço Nacional de Saúde britânico já testa ferramentas de IA, sinalizando uma tendência crescente na área.

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