29 de jul 2025
A evolução das taças de champanhe: da corte de Luís XV às celebrações atuais
Especialistas analisam como o formato das taças de champanhe impacta a degustação e a experiência sensorial.

Foto: Reprodução
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O champanhe, associado a celebrações e momentos de luxo, tem sua experiência de degustação profundamente influenciada pelo design das taças. Especialistas discutem as vantagens e desvantagens dos formatos mais populares: flûte, coupe e tulipa.
Marcelo Copello, especialista em vinhos, destaca que o formato balon, com seu bojo grande e boca média, é ideal para champanhes de qualidade. Ele permite que a bebida seja apreciada lentamente, preservando a perlage, ou seja, as finas bolhas. A coupe, uma das taças mais antigas, é charmosa, mas pode comprometer a experiência sensorial, segundo Mateus de Godoy, diretor do grupo LVMH.
A flûte, criada no século XX, é popular em grandes eventos, mas sua boca estreita limita a percepção de aromas complexos, conforme aponta Maíra Freire, sommelière premiada. Em contrapartida, a tulipa, que ganhou destaque no século XXI, é elogiada por Danio Braga, presidente da Associação Brasileira de Sommeliers. Este formato permite uma melhor concentração e liberação de aromas, valorizando a experiência de degustação, especialmente de champanhes complexos.
Com a evolução dos designs, a escolha da taça se torna um fator crucial para maximizar o prazer ao degustar champanhe. As opções disponíveis no mercado atendem a diferentes preferências e ocasiões, garantindo que cada brinde seja especial.
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