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01 de ago 2025

Oito estados brasileiros adotam fototerapia para tratar vitiligo em pacientes

O SUS amplia o acesso à fototerapia para vitiligo em oito estados, com trinta mil atendimentos registrados em 2024

Fototerapia utilizada em tratamento de vitiligo (Foto: Virachit Kalambasuta/Adobe Stock)

Fototerapia utilizada em tratamento de vitiligo (Foto: Virachit Kalambasuta/Adobe Stock)

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Oito estados brasileiros agora oferecem fototerapia pelo SUS como tratamento para vitiligo, uma condição crônica e autoimune que causa despigmentação da pele. O Ministério da Saúde registrou 30 mil atendimentos em 2024, evidenciando a importância da atenção primária.

Os estados que disponibilizam a fototerapia são Alagoas, Ceará, Distrito Federal, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraná e Santa Catarina. Este tratamento é considerado um dos mais eficazes para alguns casos da doença, que ainda carece de um protocolo específico no Brasil. A dermatologista Alice Lobo, do Hospital Vila Nova Star, destaca que a fototerapia estimula a repigmentação da pele ao expor áreas afetadas a uma luz controlada.

Embora a fototerapia seja uma opção valiosa, não é indicada para todos os pacientes. Paulo Luzio, dermatologista da Clínica de Vitiligo, explica que a eficácia do tratamento depende da presença de melanócitos na região afetada. Para aqueles com manchas antigas ou extensas, outras abordagens, como pomadas e cremes com corticoides, são recomendadas.

Além da fototerapia, o SUS também oferece tratamentos orais e tópicos, como corticoides e imunossupressores, em estados como Amazonas, Mato Grosso do Sul e Piauí. Esses medicamentos são frequentemente utilizados na fase inicial da doença. Em casos mais avançados, o transplante de melanócitos pode ser considerado, embora esse procedimento seja mais acessível na rede privada.

O Ministério da Saúde ressalta que a Atenção Primária à Saúde é a principal porta de entrada para pacientes com vitiligo. Entre janeiro de 2023 e março de 2025, o SUS realizou 126.828 atendimentos ambulatoriais e 351 internações relacionadas à condição. A busca por tratamentos eficazes continua, com novas opções, como o creme ruxolitinib, ainda não disponíveis no Brasil.

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