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01 de ago 2025

Cientistas investigam mistérios de um planeta oculto no Sistema Solar

Descoberta do sednoide 2023 KQ14 desafia a teoria do "planeta nove" e complica a busca por novos corpos celestes no Sistema Solar

Representação artística mostra o Sistema Solar. Tamanho na proporção certa e com as posições corretas, mas sem levar em conta as distâncias reais entre eles. (Foto: Wikimedia/Domínio Público)

Representação artística mostra o Sistema Solar. Tamanho na proporção certa e com as posições corretas, mas sem levar em conta as distâncias reais entre eles. (Foto: Wikimedia/Domínio Público)

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A hipótese do "Planeta X" foi levantada na década de 1930 para explicar a órbita irregular de Urano, inicialmente atribuída à influência gravitacional de Netuno. Embora essa questão tenha sido resolvida com um recálculo da massa de Netuno nos anos 1990, a ideia de um "planeta nove" ressurgiu em 2016, proposta pelos astrônomos Konstantin Batygin e Mike Brown, do Caltech. Eles sugerem que a gravidade de um corpo massivo poderia estar afetando a órbita de objetos no Cinturão de Kuiper.

Recentemente, a descoberta do sednoide 2023 KQ14 trouxe novos desafios à teoria do "planeta nove". Este objeto, encontrado pelo telescópio Subaru no Havaí, possui uma órbita estável e elíptica, indicando que não é influenciado por um planeta gigante. Sua maior aproximação do Sol é de cerca de 71 UA, enquanto seu ponto mais distante chega a 433 UA. Isso sugere que, se um "planeta nove" existir, ele estaria a mais de 500 UA do Sol.

A descoberta de 2023 KQ14 é a quarta de um sednoide com órbita estável, o que complica ainda mais a busca por um planeta desconhecido. A maioria dos sednoides conhecidos apresenta trajetórias que não indicam a presença de um corpo massivo próximo. Além disso, a pesquisa sobre o Sistema Solar externo ainda é limitada, pois muitos objetos têm períodos orbitais extremamente longos, como o 2017 OF201, que leva cerca de 24.000 anos para completar uma volta ao Sol.

A busca por um "planeta nove" continua, mas a capacidade de observação dos astrônomos é crucial. Com novas tecnologias e telescópios, a detecção de objetos distantes se torna mais viável. No entanto, a possibilidade de um planeta gigante afetando as órbitas do Cinturão de Kuiper ainda permanece como um mistério a ser desvendado nos próximos anos.

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