09 de mai 2025
Leilões de arte em Nova York podem superar R$ 1,1 bilhão e aquecer mercado em crise
Leilões em Nova York prometem movimentar mais de $1 bilhão, desafiando a crise do mercado de arte global. Expectativas são altas.
Foto:Reprodução
Ouvir a notícia:
Leilões de arte em Nova York podem superar R$ 1,1 bilhão e aquecer mercado em crise
Ouvir a notícia
Leilões de arte em Nova York podem superar R$ 1,1 bilhão e aquecer mercado em crise - Leilões de arte em Nova York podem superar R$ 1,1 bilhão e aquecer mercado em crise
O mercado de arte global se prepara para um leilão significativo em Nova York, onde mais de $ 1 bilhão em obras será oferecido. As casas de leilão Christie's, Sotheby's e Phillips esperam que as vendas superem $ 1,1 bilhão. Este evento ocorre em um momento de recuperação após dois anos de declínio no setor, impactado por altas taxas de juros e incertezas econômicas.
Entre as obras em destaque, está uma escultura de Giacometti, avaliada entre $ 70 milhões e $ 90 milhões. Sotheby's também leiloará uma coleção de 40 obras do artista Roy Lichtenstein. Já Christie's apresentará peças da coleção de Louise e Leonard Riggio, incluindo a famosa obra de Mondrian, que pode alcançar $ 50 milhões. A expectativa é que a coleção Riggio arrecade mais de $ 250 milhões.
Expectativas do Mercado
O CEO da Christie's, Bonnie Brennan, afirmou que os colecionadores veem a arte como um refúgio em tempos incertos. Ela destacou que o interesse nesta temporada é elevado, pois a arte oferece uma sensação de estabilidade. Brennan também mencionou que a volatilidade do mercado financeiro pode levar os investidores a buscar obras de arte de alta qualidade como uma forma de segurança.
As casas de leilão enfrentam desafios relacionados à oferta. A falta de vendas de destaque nos últimos anos, como as coleções de Paul Allen e Macklowe, tem dificultado a atração de grandes compradores. Além disso, fatores como a fraqueza econômica na China e a guerra na Ucrânia têm impactado o comportamento dos colecionadores.
O Futuro da Arte
Brennan enfatizou a importância de atrair novas gerações de colecionadores. A Christie's tem investido em arte contemporânea e digital para se conectar com um público mais jovem. A empresa também está adaptando suas vendas para plataformas online, onde 80% dos lances no último ano foram feitos digitalmente.
O leilão de maio promete ser um termômetro para a recuperação do mercado de arte. Com a expectativa de um bom desempenho, as casas de leilão estão otimistas quanto ao futuro, especialmente com a força do mercado americano e um possível aumento de compradores europeus devido à valorização de suas moedas.
Perguntas Relacionadas
Comentários
Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.