TEFAF inova e atrai novos colecionadores em meio a queda nas vendas de arte

A TEFAF (The European Fine Art Fair) realiza sua edição em Nova York, buscando diversificar seu público ao incluir artistas emergentes como Anne Imhof e Dalton Paula. A feira, que tradicionalmente atrai colecionadores e curadores de alto nível, enfrenta uma queda de 12% nas vendas globais de arte.

O diretor de operações da TEFAF, Will Korner, destacou a intenção de mudar a imagem da feira, que se concentrava apenas em obras de alto valor. Ele afirmou que a TEFAF está atenta a outras partes do mercado. Sprüth Magers, por exemplo, trouxe Imhof, cuja obra foi recentemente vendida por €250.000. A galeria também comercializou desenhos da artista a preços mais acessíveis.

A Lisson Gallery vendeu uma pintura de Sean Scully por $500.000 e apresentou Dalton Paula, um artista brasileiro que fez sua estreia na feira. A Gagosian trouxe obras de Anna Weyant, a mais jovem artista de seu portfólio, com vendas não divulgadas. Em contraste, a David Zwirner vendeu quatro esculturas de Ruth Asawa por valores entre $320.000 e $2,8 milhões.

Os galeristas estão lidando com um cenário desafiador, onde as vendas caíram significativamente. Korner observou que a diminuição não afeta todos os segmentos do mercado. Ele notou que há menos obras acima de $10 milhões e que as vendas estão ocorrendo de forma mais lenta. O galerista Thaddeus Ropac mencionou que, apesar do ritmo mais devagar, isso permite que os colecionadores tomem decisões mais ponderadas. Até o final do dia, sua galeria vendeu mais de $730.000 em obras.