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23 de jan 2025

Mineração é essencial para a transição energética, afirma executivo da Vale

Alexandre D’Ambrosio, da Vale, defende mineração na transição energética. A empresa preserva 800 mil hectares de floresta na Amazônia, segundo D’Ambrosio. Vale reduz em 30% emissões de carbono na siderurgia com tecnologia inovadora. COP 30 deve integrar mineração e sustentabilidade, alerta D’Ambrosio. Acordos de reparação para desastres de Mariana e Brumadinho foram firmados.

Foto:Reprodução

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Alexandre D’Ambrosio, vice-presidente executivo de Assuntos Corporativos e Institucionais da Vale, destacou a relação entre mineração e sustentabilidade durante sua participação no Brazil Economic Forum, realizado em Zurique, na Suíça, no dia 23. Ele afirmou que “não existe transição energética sem mineração”, enfatizando que as tecnologias necessárias para essa transição dependem dos insumos do setor, como as baterias para veículos elétricos. A Vale, segundo D’Ambrosio, está comprometida em ajudar a indústria siderúrgica a reduzir suas emissões de carbono, desenvolvendo um material que diminui em 30% essas emissões.

O executivo também ressaltou que a mineração pode ser uma aliada na proteção da Amazônia, afirmando que “60% de todo minério é extraído na região, mas nossas operações usam apenas 2% da área protegida”. Ele elogiou a atuação da Vale como referência em mineração responsável e mencionou a parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que contribui para a preservação de 800 mil hectares de floresta nativa. Além disso, D’Ambrosio falou sobre a prática de mineração circular, onde materiais e rejeitos são reaproveitados, como o minério de ferro extraído de pilhas.

D’Ambrosio também abordou a importância da COP-30, a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas que ocorrerá no Brasil em 2025, defendendo que deve ser um “ambiente de negócios” que integre a indústria de mineração com a sustentabilidade. Ele alertou sobre o risco de a conferência se tornar um evento sem discussões práticas, afirmando que “não podemos esquecer que é da indústria que surgirá a solução”. Por fim, o executivo comentou sobre os desastres das barragens da Vale em Minas Gerais, mencionando acordos feitos para reparação e a expectativa de que a ação contra a empresa em Londres seja “esvaziada”.

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