26 de jan 2025
Moody’s eleva nota de crédito da Argentina e destaca ações do governo Milei
A Moody’s elevou a nota de crédito da Argentina para Caa3, terceiro menor grau. A perspectiva foi alterada de estável para positiva, refletindo recuperação econômica. A agência elogiou os "ajustes de políticas eficazes" do presidente Javier Milei. Riscos permanecem na reestruturação econômica, incluindo remoção de controles cambiais. Títulos argentinos com vencimento em 2035 foram negociados a cerca de 67 centavos por dólar.
Foto:Reprodução
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A agência de classificação de risco Moody’s anunciou a elevação da nota de crédito da Argentina para Caa3, o que representa o terceiro menor grau especulativo. Essa mudança reflete os esforços do governo, liderado pelo presidente Javier Milei, para estabilizar as finanças do país, reduzindo a probabilidade de descumprimento das obrigações da dívida. Além disso, a perspectiva foi alterada de estável para positiva, conforme comunicado divulgado na última sexta-feira.
A melhoria na nota de crédito é atribuída à recuperação econômica da Argentina, que fortaleceu os fundamentos de crédito ao longo do último ano. A Moody’s destacou os "ajustes de políticas eficazes e contundentes" implementados por Milei, que têm sido elogiados por Wall Street. Desde que assumiu o cargo, o presidente tem trabalhado para trazer o dólar de volta ao país, reverter déficits orçamentários e controlar a inflação, que chegou a três dígitos.
Entretanto, a agência também alertou sobre os riscos associados à próxima fase do plano de reestruturação econômica de Milei, que inclui a remoção de controles cambiais e de capital. Jaime Reusche, da Moody’s, mencionou que "novos desafios surgirão e podem comprometer o progresso alcançado até agora". Essa observação ressalta a necessidade de cautela diante das mudanças propostas.
Os títulos em dólar da Argentina com vencimento em 2035 não apresentaram grandes variações após o anúncio, sendo negociados a cerca de 67 centavos por dólar, segundo dados da Bloomberg. Essa estabilidade no mercado de títulos reflete a expectativa dos investidores em relação às medidas adotadas pelo governo argentino e à nova classificação de risco.
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