31 de jan 2025
Taxa de inadimplência de aluguel no Brasil encerra 2024 em 3,49%
A taxa de inadimplência de aluguel no Brasil fechou 2023 em 3,49%, segundo a Superlógica. Dezembro registrou 3,46%, a maior taxa do segundo semestre, com picos em fevereiro e abril. O IGP M subiu 6,54% em 2024, influenciado por commodities e eventos climáticos. Economistas preveem desaceleração da inflação para 2025, com taxa de 4,87%. A inadimplência reflete a saúde econômica das classes mais baixas, com orçamentos pressionados.
Foto:Reprodução
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A taxa de inadimplência de aluguel no Brasil encerrou 2024 com uma média de 3,49%, conforme o Índice de Inadimplência Locatícia da Superlógica. O mês de dezembro apresentou a maior taxa do segundo semestre, atingindo 3,46%. Os menores índices foram observados em agosto (3,12%) e setembro (3,14%), enquanto os picos ocorreram em fevereiro e abril, ambos com 3,86%. O índice foi iniciado no final de 2023, impossibilitando comparações anuais.
Manoel Neto, diretor de Negócios para Imobiliárias da Superlógica, destacou que houve uma queda nas taxas de inadimplência entre março e agosto, exceto em abril, coincidindo com a menor taxa Selic do ano, que foi de 10,5%. O IGP-M, que mede a inflação do aluguel, subiu 6,54% em 2024, influenciado pela valorização das commodities agropecuárias devido a eventos climáticos. Para 2025, a expectativa é de desaceleração, com o Boletim Focus prevendo uma taxa de 4,87%.
Neto também observou que "o aluguel é dificilmente o primeiro gasto a ser cortado", evidenciando sua importância como necessidade básica. A inadimplência locatícia sinaliza uma situação econômica preocupante, especialmente para as classes mais baixas. As previsões de aumento na inflação e nas taxas de juros devem manter as finanças familiares sob pressão, especialmente no início de 2025.
Os imóveis residenciais com aluguel superior a R$ 13 mil apresentaram uma taxa média de 6,04% de inadimplência. Nos imóveis comerciais, a taxa foi ainda maior na faixa de até R$ 1.000, com 6,76%. Em contrapartida, a faixa de R$ 2.000 a R$ 3.000 teve a menor média de inadimplência, com 2,08% para residenciais e 3,8% para comerciais.
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