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30 de mai 2025

CVM aponta falhas contábeis na compra da KaBuM! pelo Magazine Luiza

CVM aponta falhas na contabilidade da compra da KaBuM! pelo Magazine Luiza, enquanto antigos donos questionam valores recebidos.

Foto:Reprodução

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Um parecer técnico da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) apontou falhas na documentação contábil do Magazine Luiza (Magalu) referentes à aquisição da KaBuM!, realizada em 2021. O documento, datado de 30 de janeiro de 2024, destaca “incertezas” nos critérios de avaliação das ações e na contabilização do aumento de capital.

A análise da Superintendência de Normas Contábeis e de Auditoria (SNC) questiona especialmente os bônus de subscrição e a forma como o aumento de capital foi registrado. O parecer foi encaminhado à Superintendência de Relações com Empresas (SEP) para uma investigação mais aprofundada.

Os antigos proprietários da KaBuM!, Leandro e Thiago Ramos, estão em litígio com o Magalu, contestando a contrapartida recebida em ações. A transação previa um pagamento total de R$ 3,5 bilhões, sendo R$ 1 bilhão em dinheiro e 75 milhões de ações ordinárias. A terceira parte, condicionada ao desempenho da KaBuM!, poderia render até R$ 1 bilhão em bônus de subscrição.

Após a aprovação do negócio, as ações do Magalu desvalorizaram, levando os irmãos Ramos a alegar que não receberam o valor justo. Eles reivindicam 505 milhões de ações para manter o valor acordado, enquanto o Magalu extinguiu o direito ao earn-out, alegando erro no pedido.

O parecer da CVM também menciona uma “remensuração contábil” que não estaria de acordo com as normas contábeis. Especialistas consideram a movimentação incomum, destacando que registrar uma variação negativa no patrimônio líquido é raro.

Em resposta, o Magalu afirmou que o parecer é preliminar e não conclusivo, defendendo a legalidade da transação. A empresa ressaltou que todos os atos foram aprovados em assembleia e seguiam a legislação vigente. A CVM, por sua vez, não comenta casos específicos em análise.

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