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10 de jul 2025

Haddad critica tarifas de Trump como ataque político e insustentável ao Brasil

Ministro da Fazenda critica tarifa de 50% dos EUA, que pode agravar o déficit comercial de mais de US$ 400 bilhões com o Brasil.

Fernando Haddad, Ministro da Fazenda do Governo Lula (Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo)

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O governo dos Estados Unidos anunciou a imposição de uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, a partir de 1º de agosto. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, criticou a medida, considerando-a uma decisão política sem respaldo econômico e uma "agressão" ao Brasil. Ele destacou que o país já enfrenta um déficit comercial significativo, acumulando mais de US$ 400 bilhões nos últimos 15 anos nas trocas com os EUA.

Haddad atribuiu a decisão do presidente Donald Trump a articulações da extrema direita brasileira, especialmente do ex-presidente Jair Bolsonaro e seu filho, Eduardo Bolsonaro. O ministro afirmou que a tarifa não possui justificativa econômica e que a medida reflete uma tentativa de desviar a atenção de questões políticas internas, como o julgamento de Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF).

Impactos Econômicos

A nova tarifa afeta diretamente setores estratégicos da economia brasileira, como o agronegócio e a indústria, com ênfase em produtos como suco de laranja e aviões da Embraer. Haddad alertou que a decisão pode complicar ainda mais as relações comerciais entre os dois países, que já são tensas. Em 2022, as exportações brasileiras para os EUA ultrapassaram US$ 40 bilhões.

O ministro também criticou o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que responsabilizou o governo atual pela tarifa. Haddad reafirmou que o Brasil não deve se submeter a agressões unilaterais e que a resposta do governo será institucional, buscando parcerias e entendimento com os EUA.

Diplomacia e Respostas

Haddad expressou confiança na capacidade do Brasil de reverter a situação por meio da diplomacia. Ele mencionou que o Itamaraty está em busca de soluções e que o governo está considerando um "rol enorme de medidas não tarifárias" como resposta. A expectativa é que as discussões futuras possam levar a um entendimento que beneficie ambos os países, minimizando os impactos negativos dessa nova política comercial.

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