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14 de jul 2025

Estados Unidos enviam mísseis Patriot à Ucrânia em visita a Kiev

Trump intensifica apoio militar à Ucrânia com envio de mísseis Patriot e armas ofensivas, enquanto a Rússia mantém pressão territorial.

Foto: Reprodução

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O enviado de Donald Trump para a Ucrânia, Keith Kellogg, iniciou conversações em Kiev nesta segunda-feira (14) sobre segurança e sanções contra a Rússia. O presidente dos EUA anunciou o envio de mísseis de defesa aérea Patriot e um novo plano para fornecer armas ofensivas à Ucrânia. Essa mudança de postura de Trump reflete seu crescente descontentamento com o presidente russo, Vladimir Putin, devido à falta de progresso nas negociações de cessar-fogo.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, se reunirá com Kellogg para discutir a necessidade de mais recursos defensivos, especialmente diante dos intensos ataques de mísseis e drones russos. A Rússia controla atualmente cerca de um quinto do território ucraniano e continua avançando no leste do país. Trump afirmou que os EUA enviarão equipamentos militares sofisticados e que a União Europeia reembolsará os custos.

Novas Medidas e Colaborações

Trump também se reunirá com o secretário-geral da Otan, Mark Rutte, e o ministro da Defesa alemão, Boris Pistorius, para discutir a situação na Ucrânia. A Alemanha se ofereceu para financiar os sistemas Patriot, destacando-se como um ator importante na resposta europeia à agressão russa.

Putin, em conversa com Trump, expressou o desejo de um fim negociado para a guerra, mas não recuará de seus objetivos. As negociações recentes mostraram que a Rússia impõe termos punitivos, exigindo que a Ucrânia ceda território e limite o tamanho de seu exército. Zelenskiy instruiu seus comandantes a fornecer informações sobre as capacidades russas e as perspectivas ucranianas.

Impacto do Conflito

O conflito já resultou na morte de centenas de milhares de pessoas, incluindo civis, e é considerado o maior conflito terrestre na Europa desde a Segunda Guerra Mundial. Recentemente, drones ucranianos atacaram um centro de treinamento na usina nuclear de Zaporizhzhia, controlada pela Rússia, embora a Ucrânia não tenha comentado sobre o ataque. A situação continua crítica, com a necessidade urgente de apoio militar e humanitário para a Ucrânia.

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