16 de jul 2025
Inadimplência em consórcios atinge 2,35% em 2024, aponta Banco Central
Inadimplência em consórcios cai para 2,35% em dezembro de 2024, enquanto crédito livre registra 3%, refletindo a migração de consumidores.

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Em dezembro de 2024, o índice de inadimplência em consórcios caiu para 2,35%, uma redução de 0,20 pontos percentuais em relação ao mesmo mês do ano anterior, conforme dados do Banco Central (BC). Em comparação, a inadimplência em crédito livre, que inclui empréstimos e financiamentos tradicionais, ficou em 3%, também apresentando uma queda de 0,2 p.p.
Esse movimento de queda na inadimplência reflete uma tendência observada em ciclos de alta de juros, onde muitos consumidores optam por consórcios como alternativa de financiamento. No caso do financiamento imobiliário, por exemplo, é permitido comprometer apenas um terço da renda familiar, o que pode limitar a capacidade de compra à medida que as taxas de juros aumentam. Assim, o consórcio se torna uma opção viável, oferecendo juros menores em um cenário de alta nas taxas bancárias.
Vantagens do Consórcio
Além da redução na inadimplência, o consórcio se destaca como uma alternativa para a aquisição de bens, como imóveis e automóveis. Essa modalidade de autofinanciamento permite que os consumidores escolham planos adequados ao seu orçamento e objetivos. Com diferentes prazos e valores, os consórcios oferecem estratégias que facilitam a compra, como redução de parcelas e lances fixos.
O BC também ressalta que o risco residual de crédito em grupos de consórcio que adotam seguros de quebra de garantia tende a ser minimizado. A inadimplência pode ocorrer por diversos fatores, como mudanças financeiras inesperadas ou falecimento do participante, evidenciando a importância de um planejamento cuidadoso.
Em suma, a queda na inadimplência em consórcios e a migração de consumidores para essa modalidade refletem uma adaptação ao cenário econômico atual, onde as altas taxas de juros impactam diretamente a capacidade de compra.
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