26 de jul 2025
Empresas brasileiras adotam férias coletivas e paralisações após efeito Trump
Empresas brasileiras enfrentam crise severa com tarifa de 50% dos EUA, resultando em demissões e férias coletivas em várias indústrias.

Donald Trump e tarifas (Foto: REUTERS/Dado Ruvic/Ilustração/Foto de arquivo)
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As empresas brasileiras estão enfrentando dificuldades severas devido à tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos sobre produtos exportados. Essa medida, que entra em vigor em 1º de agosto, já resultou em férias coletivas e demissões em várias companhias.
A BrasPine, de Jaguariaíva (PR), anunciou férias coletivas para 1.500 de seus 2.500 funcionários, destacando que essa é a segunda vez que a medida é adotada neste ano. O CEO da empresa, Eduardo Loges, afirmou que a decisão é estratégica para proteger empregos e garantir a continuidade da operação. O Grupo Ipumirim, atuante no setor madeireiro em Santa Catarina, também optou por férias coletivas, esperando que um acordo entre os governos permita a normalização das atividades comerciais.
Medidas Drásticas
A siderúrgica Fergubel, localizada em Matozinhos (MG), programou uma parada técnica de até 30 dias. A empresa ressaltou que a medida é parte de um planejamento responsável para manter suas operações saudáveis. Por outro lado, a Sudati, especializada em compensados e MDF, anunciou a demissão de 100 funcionários nos próximos 60 dias, uma ação mais drástica em resposta à crise.
O Brasil está em negociações para tentar reverter a tarifa, lideradas pelo vice-presidente Geraldo Alckmin. Recentemente, ele se reuniu com o secretário do Comércio dos EUA, Howard Lutnick, mas as tratativas não avançaram devido a impasses políticos. O ex-vice-presidente dos Estados Unidos, Al Gore, criticou a decisão de Trump, classificando-a como insana durante um evento recente.
As empresas brasileiras, portanto, se veem em um cenário desafiador, lutando para se adaptar a um ambiente comercial hostil e buscando soluções para mitigar os impactos da tarifa.
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