29 de jul 2025
Mercados buscam novo impulso após desinteresse no acordo comercial EUA-UE
Mercados reagem com cautela ao acordo comercial entre EUA e União Europeia, enquanto Trump ameaça novas tarifas e economistas revisam previsões.

Traders trabalham no pregão da Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) em 28 de julho de 2025, na cidade de Nova York. (Foto: Spencer Platt | Getty Images News | Getty Images)
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Os mercados de ações dos EUA e da Europa apresentaram reações mornas ao recente acordo comercial entre os EUA e a União Europeia. O S&P 500 teve uma leve alta, enquanto o Stoxx 600 Europe registrou queda. A expectativa inicial de um acordo favorável foi substituída por descontentamento, especialmente na Europa.
O chanceler alemão, Friedrich Merz, e o ministro francês para a Europa, Benjamin Haddad, criticaram o acordo, considerando-o "desbalanceado". Em meio a isso, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou a possibilidade de tarifas de 15% a 20% para países sem acordos comerciais, o que pode impactar significativamente o comércio global.
Economistas estão revisando suas previsões sobre o efeito das tarifas na economia americana. A expectativa é que futuros acordos comerciais não provoquem reações positivas nas bolsas de valores. A atenção dos investidores agora se volta para os resultados financeiros das chamadas "Magnificent Seven", que incluem empresas como Meta Platforms e Microsoft, que divulgarão seus resultados em breve.
Novas Tarifas e Impactos
Trump também estabeleceu um novo prazo de duas semanas para que a Rússia chegue a um acordo de paz com a Ucrânia. Caso contrário, o presidente dos EUA ameaçou impor tarifas secundárias massivas aos parceiros comerciais russos. Essa situação adiciona mais incerteza ao cenário econômico global.
Além disso, a Índia superou a China em exportações de smartphones para os EUA, com 44% das importações americanas do setor vindas da Índia no segundo trimestre, em comparação a 25% da China. Essa mudança reflete uma tendência crescente de diversificação nas cadeias de suprimento.
Os mercados, embora cautelosos, parecem estar se adaptando às novas realidades comerciais. A expectativa é que, com a divulgação dos resultados financeiros das grandes empresas, os investidores possam encontrar novos motivos para otimismo.
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