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31 de jul 2025

Setor mineral enfrenta desafios com adiamento de tarifas e exceções de Trump

Novas tarifas impactam um quarto das exportações minerais do Brasil para os EUA, enquanto negociações buscam reduzir alíquotas elevadas

Setor mineral brasileiro contribui diretamente para diferentes setores da economia dos Estados Unidos, como a indústria aeronáutica e bélica (Foto: Cedro Participações/Divulgação)

Setor mineral brasileiro contribui diretamente para diferentes setores da economia dos Estados Unidos, como a indústria aeronáutica e bélica (Foto: Cedro Participações/Divulgação)

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Levantamento do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) revela que 25% das exportações minerais brasileiras para os Estados Unidos sofrerão impacto devido ao aumento das tarifas, que entra em vigor em 6 de agosto. O setor mineral, que exporta principalmente minerais in natura, é crucial para diversas indústrias americanas, incluindo a aeronáutica e a bélica.

Os minerais que não serão afetados pelo aumento tarifário incluem caulim, cobre, manganês, vanádio, bauxita e algumas pedras ornamentais. O advogado Victor Taranto, especialista em Direito Minerário, destaca que a pauta dos minerais estratégicos foi utilizada como moeda de troca nas negociações com a China e em relação ao apoio militar dos EUA à Ucrânia. Ele ressalta a imprevisibilidade das negociações entre Brasil e Estados Unidos.

Negociações em Andamento

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, se reuniu com o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Josué Gomes da Silva, em São Paulo. Em entrevista à TV Globo, Alckmin afirmou que está buscando a redução das alíquotas para todos os produtos, argumentando que não faz sentido ter uma tarifa de 50% para um grande comprador como os EUA.

Celso Figueiredo, colíder da equipe de Direito Internacional no escritório Barral Parente Pinheiro Advogados, acredita que as exceções e a prorrogação do início da taxação oferecem uma oportunidade para os negociadores brasileiros. Ele sugere que as discussões devem focar em aspectos técnicos, evitando temas como o perdão ao ex-presidente Jair Bolsonaro ou a regulação das big techs. Figueiredo observa que a situação atual permite ao Brasil negociar com mais segurança, especialmente com a exceção para o minério de ferro.

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