Brasil fortalece presença no mercado de agronegócio da China
Brasil amplia exportações para a China com 46 estabelecimentos habilitados para farinhas de aves e suínos, reforçando a confiança sanitária

Empresas brasileiras poderão vender farinhas de origem animal para a China (Foto: Reprodução)
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O Brasil ampliou sua parceria comercial com a China ao obter autorização para a exportação de 46 estabelecimentos brasileiros que poderão vender farinhas de aves e suínos ao mercado chinês. A decisão foi anunciada na quinta-feira, 31, pelas autoridades sanitárias da China, consolidando a confiança nas cadeias produtivas do agronegócio nacional.
A China já é o maior destino das exportações do agronegócio brasileiro, com importações que ultrapassaram 49,6 bilhões de dólares em produtos em 2024. No segmento de farinhas de miudezas, as compras do país somaram mais de 304 milhões de dólares no mesmo período. A nova autorização não apenas abre novas oportunidades comerciais, mas também reforça a confiança sanitária nas práticas de aproveitamento de resíduos da produção animal.
Sustentabilidade e Economia Circular
A habilitação dos estabelecimentos brasileiros está alinhada aos princípios da economia circular, transformando resíduos da produção agropecuária em insumos de alto valor agregado. Essa medida é resultado de um esforço diplomático e técnico que se intensificou após a assinatura do Protocolo Sanitário bilateral em abril de 2023. Desde então, auditorias presenciais foram realizadas por autoridades chinesas, visando garantir a qualidade e segurança dos produtos.
Além dos 46 estabelecimentos autorizados para farinhas de aves e suínos, outros quatro estabelecimentos especializados em farinha de pescado também foram habilitados. Essa diversidade de perfis produtivos amplia as opções para atender à demanda do mercado chinês, destacando o papel do Brasil na adoção de práticas sustentáveis no agronegócio.
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