Banco do Brasil é destaque no mercado após queda de quase 7% na última sexta-feira
Banco do Brasil enfrenta desafios financeiros com lucro abaixo do esperado e revisões de projeções para o segundo trimestre, impactando suas ações

A presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)
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Após uma queda acentuada de 6,85% nas ações do Banco do Brasil (BBAS3), resultando em uma perda de 7,7 bilhões de reais em valor de mercado, a instituição financeira começa a se recuperar. Na segunda-feira, 4 de agosto, as ações apresentaram uma alta de cerca de 3%, embora o lucro líquido de maio tenha sido de apenas R$516 milhões, muito abaixo das expectativas do mercado.
Os resultados financeiros decepcionantes foram impulsionados por fatores como a inadimplência no agronegócio e um relatório negativo do Banco Central. Além disso, rumores infundados sobre possíveis descumprimentos da Lei Magnitsky também contribuíram para a desvalorização das ações. A consultoria Elos Ayata destacou que a magnitude da queda é preocupante, considerando o impacto financeiro e o contexto histórico da instituição.
Expectativas de Lucro
Analistas do Safra revisaram suas projeções para o lucro do segundo trimestre, agora estimando entre R$3,35 bilhões e R$4 bilhões, inferior à previsão anterior de R$4,6 bilhões. O lucro de maio representa uma queda significativa em relação ao mesmo mês do ano passado, quando o banco registrou R$3,475 bilhões. Em abril, o lucro foi de R$1,735 bilhão.
O BTG Pactual também ajustou suas expectativas, prevendo que o retorno sobre o patrimônio (ROE) do banco pode ficar abaixo de 10% em 2025. O preço-alvo das ações foi reduzido de R$30 para R$24, mantendo a recomendação neutra.
Desafios e Comparações
O Banco do Brasil deve divulgar seus resultados financeiros do segundo trimestre no dia 14 de agosto. A expectativa é de um desempenho desafiador, especialmente após os dados negativos apresentados. Em contraste, outras instituições financeiras, como o Itaú, reportaram resultados mais positivos, com um lucro líquido de R$4,3 bilhões em maio.
As análises do Bradesco BBI indicam que a deterioração da inadimplência no agronegócio pode impactar ainda mais o desempenho do Banco do Brasil. O Goldman Sachs mantém uma recomendação neutra para a instituição, enquanto recomenda compra para o Itaú e o BTG Pactual, refletindo um cenário desafiador para o banco estatal.
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