Famosos brasileiros revelam serem superdotados como Whindersson Nunes
Whindersson Nunes e outras figuras públicas revelam diagnósticos de superdotação e discutem a necessidade de políticas educacionais inclusivas

Foto: Reprodução
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O tema da superdotação e altas habilidades ganhou destaque após a entrevista de Whindersson Nunes ao programa Fantástico, no último domingo (3). O humorista revelou ter recebido o diagnóstico de altas habilidades na vida adulta, o que o ajudou a compreender melhor seu comportamento desde a infância. Essa declaração gerou um amplo debate nas redes sociais sobre a importância do acolhimento e de políticas educacionais para pessoas com esse perfil.
Além de Nunes, outras figuras públicas também compartilharam suas experiências. A atriz Fabiana Karla, por exemplo, contou que passou por uma avaliação de sete horas em uma clínica especializada, que confirmou seu diagnóstico de superdotação. Ela destacou as dificuldades enfrentadas por não ter recebido suporte adequado ao longo da vida e enfatizou a necessidade de políticas que acolham esses indivíduos. "Sentir-se inadequado acarreta muito sofrimento", afirmou.
O músico Roger, vocalista da banda Ultraje a Rigor, também falou sobre seu quociente de inteligência em uma entrevista. Ele revelou que, após realizar testes, obteve resultados de 166 e 172, respectivamente, com a certificação da Mensa, uma organização que reúne pessoas com altas habilidades. Já o ator Rafael Cardoso compartilhou que, durante seu tratamento para vícios, descobriu ter altas habilidades, buscando tratar o assunto sem tabus.
Compreensão e Diagnóstico
A presidente da Sociedade Brasileira de Neuropsicologia, Annelise Julio, explica que as altas habilidades são um perfil, não um diagnóstico. Elas se referem a indivíduos que apresentam desempenho superior em comparação a seus pares. O neurologista Raphael Ribeiro Spera complementa que essas pessoas costumam se destacar em áreas específicas, como música, arte ou esportes, e possuem uma grande capacidade de resolução de problemas.
A identificação de superdotação é complexa e não deve ser feita apenas por testes de QI. Annelise ressalta que o autoconhecimento é fundamental para o bem-estar e a autoestima dos indivíduos. "Quanto mais a pessoa se entende, mais pode usar as informações a seu favor", afirma. Além disso, é importante diferenciar superdotação de condições como TDAH e Transtorno do Espectro Autista, que podem apresentar sintomas semelhantes.
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