05 de ago 2025
Um em cada cinco CEOs apresenta traços de psicopatia, aponta pesquisa recente
Estudo aponta que um em cada cinco CEOs possui traços psicopáticos, evidenciando a urgência de critérios mais amplos na seleção de líderes

Ozempic brasileiro e outras canetas emagrecedoras como Wegovy e Mounjaro têm diferenças em suas composições e indicações. (Foto: Reprodução)
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Um estudo da Bond University revelou que 21% dos CEOs analisados apresentam características psicopáticas, o que levanta preocupações sobre a saúde mental dos colaboradores. A pesquisa, que envolveu 261 executivos, sugere que as empresas devem ampliar os critérios de seleção de líderes, considerando não apenas habilidades técnicas, mas também traços de personalidade.
Os comportamentos tóxicos de alguns líderes, como temperamento difícil e alta cobrança, podem impactar negativamente o ambiente de trabalho. O psicólogo forense Nathan Brooks, responsável pelo estudo, destacou que características como falta de empatia, superficialidade e desonestidade são comuns entre esses líderes. Ele enfatizou a necessidade de uma abordagem mais holística na contratação, que leve em conta a personalidade dos candidatos.
O psicólogo Scott Lilienfeld, da Emory University, complementa a análise, afirmando que indivíduos com traços psicopáticos podem ascender rapidamente a posições de liderança devido ao seu charme e exibição. Contudo, essa ascensão pode resultar em falhas catastróficas a longo prazo.
Estratégias para lidar com líderes tóxicos
Para enfrentar chefes com comportamentos abusivos, é crucial identificar e confrontar esses comportamentos de forma clara e assertiva. Algumas estratégias incluem:
- Manter uma comunicação direta e objetiva.
- Definir limites claros para proteger a saúde mental.
- Registrar interações para possíveis ações futuras junto ao RH.
Além disso, praticar empatia pode ajudar a entender as motivações por trás do comportamento do chefe, sem tolerar abusos. Criar uma rede de apoio com colegas e buscar apoio psicológico são medidas importantes. Se os abusos persistirem, é recomendável documentar evidências e, se necessário, recorrer ao RH.
Essas ações podem ser decisivas para garantir um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo.
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