New York Times revela os 100 melhores filmes do século XXI e suas escolhas

Quando o The New York Times decidiu criar uma lista dos 100 melhores filmes do século XXI, a tarefa parecia monumental. Com mais de 200 mil filmes lançados desde 2000, a seleção exigiu uma abordagem inovadora. Em vez de depender apenas de críticos, o jornal convidou mais de 500 profissionais da indústria cinematográfica, incluindo diretores e atores, para participar do processo.

O projeto, liderado por Stephanie Goodman e Leah Greenblatt, começou em dezembro e levou sete meses para ser concluído. A equipe buscou entender se os votantes deveriam escolher os "melhores" ou os "favoritos". Essa discussão foi crucial para definir os critérios da lista. A participação do público também foi incentivada, com 200 mil leitores votando em seus filmes preferidos.

Resultados da Votação

A lista final, publicada em junho, destacou filmes como Parasita e Cidade dos Sonhos. O primeiro ficou em primeiro lugar, seguido pelo segundo, que ganhou notoriedade após a morte de David Lynch. A divulgação foi feita em etapas, revelando 20 filmes por dia. A interação com os leitores foi um diferencial, permitindo que eles compartilhassem suas escolhas nas redes sociais.

Entre os votantes, algumas escolhas surpreenderam. Mel Brooks optou por Estrelas Além do Tempo, enquanto Stephen King incluiu O Segredo de Brokeback Mountain e Oppenheimer em sua lista. A diversidade de opiniões refletiu a riqueza do cinema contemporâneo.

Impacto e Reflexões

A lista não apenas destacou os filmes mais votados, mas também gerou discussões sobre a relevância cultural das obras. Parasita, por exemplo, foi elogiado por sua crítica à desigualdade social, ressoando ainda mais no contexto atual. Apesar do crescimento das plataformas de streaming, apenas um filme, Roma, conseguiu entrar no top 100, evidenciando a importância da experiência cinematográfica.

A iniciativa do The New York Times foi um marco no reconhecimento do cinema do século XXI, oferecendo um ponto de partida para os amantes da sétima arte explorarem novas obras e refletirem sobre suas preferências.