11 de mai 2025
Índia e Paquistão concordam com cessar-fogo após intensos combates mediado pelos EUA
Tensão entre Índia e Paquistão aumenta após cessar fogo mediado pelos EUA, com relatos de novas violações e explosões na Caxemira.
Foto:Reprodução
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A Índia e o Paquistão concordaram com um cessar-fogo imediato neste sábado, após quatro dias de intensos confrontos militares. O acordo foi mediado pelos Estados Unidos, conforme anunciou o presidente Donald Trump em sua rede social, Truth Social. O conflito, que começou após um ataque terrorista que matou 26 turistas na Caxemira em abril, levou a uma escalada de hostilidades entre os dois países nucleares.
Apesar do cessar-fogo, explosões foram relatadas em várias cidades da Caxemira, incluindo Srinagar e Jammu, poucas horas após o anúncio. As autoridades indianas acusaram o Paquistão de violar o acordo, enquanto o governo paquistanês negou as alegações e afirmou estar comprometido com a trégua. O secretário de Relações Exteriores da Índia, Vikram Misri, pediu ao Paquistão que tomasse medidas para corrigir as violações.
O conflito se intensificou após a Índia realizar ataques aéreos em território paquistanês, alegando que visavam campos de militantes. O Paquistão respondeu com retaliações, resultando em um aumento significativo no número de mortos, que já chega a 66. O ministro das Relações Exteriores do Paquistão, Ishaq Dar, afirmou que "três dúzias de países" participaram das negociações para o cessar-fogo.
A tensão entre os dois países é histórica e se intensificou após o ataque de abril. A Caxemira, região em disputa desde a partição da Índia britânica em mil novecentos e quarenta e sete, continua a ser um ponto crítico de conflito. O cessar-fogo foi visto como uma medida necessária para evitar uma escalada ainda maior, mas a fragilidade do acordo é evidente, com ambos os lados trocando acusações de violações.
As potências globais, incluindo a ONU e o Reino Unido, pediram moderação e diálogo entre Índia e Paquistão. O futuro do cessar-fogo e a possibilidade de negociações mais amplas sobre a Caxemira permanecem incertos, com as tensões ainda latentes na região.
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