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19 de mai 2025

Jurista é acusado de assédio ao usar causa palestina como pretexto

Promotor do TPI, Karim Khan, é afastado após acusações de agressão sexual, levantando dúvidas sobre a credibilidade do tribunal em meio a pedidos de prisão contra líderes israelenses.

Foto:Reprodução

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Karim Khan, promotor do Tribunal Penal Internacional (TPI), foi afastado do cargo após ser acusado de agressões sexuais por uma advogada. As acusações surgem em meio a seu pedido de prisão contra o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu e o ex-ministro da Defesa Yoav Gallant, relacionados ao conflito em Gaza.

A advogada, de origem malaia, afirmou que Khan usou a causa palestina como pretexto para silenciá-la sobre os abusos. O caso levanta questões sobre a credibilidade do TPI, que já enfrenta críticas por sua atuação. As alegações incluem episódios de agressão em diversos locais, como Nova York e Paris, onde a advogada relatou ter sido forçada a relações sexuais.

Khan, que é britânico de origem paquistanesa, teria tentado intimidar a acusadora, sugerindo que ela deveria "pensar nas ordens de prisão" que seriam solicitadas contra líderes israelenses. A mulher, identificada como muçulmana, hesitou em denunciar os abusos por temer prejudicar a causa palestina. O caso se complica ainda mais com o histórico do irmão de Khan, que renunciou ao Parlamento britânico após ser condenado por agressão sexual.

Implicações Políticas

As ordens de prisão contra Netanyahu e Gallant geraram reações internacionais, incluindo sanções do ex-presidente Donald Trump contra Khan e outros funcionários do TPI. O tribunal, que deveria ser um avanço civilizatório no combate a crimes de guerra, agora enfrenta um dilema ético e moral, com acusações de abuso sexual e politização de suas ações.

Além disso, a falta de adesão de potências como Estados Unidos, China e Rússia ao tratado que criou o TPI levanta dúvidas sobre sua eficácia. O presidente Lula da Silva, por exemplo, expressou desconhecimento sobre o tribunal em meio a críticas ao conflito em Gaza. A situação atual do TPI, marcada por escândalos internos, pode impactar sua capacidade de agir de forma imparcial e efetiva no futuro.

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