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30 de mai 2025

Macron pede união entre Europa e Ásia para enfrentar rivalidade entre EUA e China

Macron alerta sobre a perda de credibilidade do Ocidente e propõe nova aliança entre Europa e Ásia para enfrentar rivalidade EUA China.

Foto:Reprodução

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SINGAPURA — O presidente da França, Emmanuel Macron, alertou que EUA e Europa correm o risco de perder credibilidade se não resolverem rapidamente as crises na Ucrânia e em Gaza. Em discurso na Shangri-La Dialogue, ele pediu a países asiáticos que formem uma nova coalizão com a Europa para evitar se tornarem "danos colaterais" na rivalidade entre EUA e China.

Macron destacou que a divisão entre as superpotências é a principal ameaça global. Ele questionou o que poderia acontecer em Taiwan se a Rússia fosse permitida a tomar território ucraniano sem restrições. O presidente francês enfatizou que a credibilidade do Ocidente está em jogo, afirmando que "não podemos ter padrões duplos".

O líder francês também abordou a situação em Gaza, reconhecendo a percepção de que o Ocidente concede um "passe livre" a Israel. Ele defendeu a necessidade de um cessar-fogo e do reconhecimento mútuo de um estado palestino, afirmando que a falta de consistência nas ações do Ocidente prejudica sua imagem global.

Proposta de Autonomia Estratégica

Macron apresentou sua visão de "autonomia estratégica", onde países protegem seus interesses enquanto colaboram para manter uma ordem global baseada em regras. Ele afirmou que a França é um exemplo de como manter relações com EUA e China, preservando sua soberania.

Durante sua visita à Ásia, Macron assinou acordos de defesa com Indonésia e Vietnã, buscando fortalecer a cooperação militar. Ele alertou que a insegurança econômica e as novas tarifas afetam tanto a Europa quanto a Ásia, e que ambos os continentes têm interesse em evitar a desintegração da ordem global.

O discurso de Macron ocorre em um contexto de crescente tensão entre EUA e China, com preocupações sobre a estabilidade na região do Indo-Pacífico. O presidente francês fez um apelo para que as nações asiáticas se unam à Europa, evitando serem afetadas pelas decisões das superpotências.

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