EUA anunciam evacuação voluntária para cidadãos americanos em Israel

Os Estados Unidos anunciaram a preparação para a evacuação voluntária de seus cidadãos em Israel, no sexto dia de um intenso conflito com o Irã. O embaixador americano em Jerusalém, Mike Huckabee, informou que a operação inclui voos e rotas marítimas para aqueles que desejam deixar o país.

A escalada do conflito se deu após bombardeios israelenses em instalações nucleares iranianas, que Israel justificou como uma medida para impedir o avanço do programa nuclear do Irã. O líder supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei, fez advertências severas, afirmando que o Irã "nunca se renderá" e que qualquer intervenção militar dos EUA resultará em "danos irreparáveis".

Repatriação de Cidadãos

Diversos países europeus também iniciaram operações de repatriação. A Alemanha planeja retirar cerca de 200 cidadãos em voos fretados a partir da Jordânia. A Itália e a Grécia estão organizando voos semelhantes, enquanto a Polônia e a Bulgária já começaram a repatriar seus nacionais. A Grécia já trouxe de volta 105 pessoas.

O presidente americano, Donald Trump, adotou um tom ambíguo sobre uma possível intervenção militar, afirmando que "pode ser que o faça, pode ser que não". Ele mencionou que o Irã havia sugerido enviar representantes à Casa Branca para negociações, mas considerou que "já é tarde demais".

Impacto nas Negociações

Os bombardeios interromperam as negociações entre os EUA e o Irã, que visavam restaurar um acordo nuclear em troca de alívio nas sanções econômicas. Os EUA negam envolvimento no ataque inicial e reafirmam a intenção de buscar uma solução diplomática, apesar das declarações de Trump que indicam uma possível mudança de postura.

A situação continua a evoluir, com a comunidade internacional monitorando de perto os desdobramentos do conflito e as ações de repatriação em andamento.