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11 de jul 2025

Estados Unidos iniciam revolução dos drones após atraso significativo na tecnologia

EUA adotam drones pequenos e descartáveis nas Forças Armadas para modernizar estratégia militar e enfrentar concorrência global.

Drone ucraniano armado com munição em treinamento na região de Kharkiv (Foto: Alina Smutko - 19.jan.2025/Reuters)

Drone ucraniano armado com munição em treinamento na região de Kharkiv (Foto: Alina Smutko - 19.jan.2025/Reuters)

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O governo dos Estados Unidos anunciou a implementação de drones pequenos e descartáveis nas Forças Armadas, uma resposta à evolução do uso de drones na Guerra da Ucrânia. A medida foi divulgada pelo secretário de Defesa, Pete Hegseth, em um vídeo onde recebe o memorando de um drone, simbolizando a nova era militar.

A iniciativa, parte do decreto "Liberando o domínio dos drones", visa modernizar a abordagem militar americana, que ficou para trás em relação a adversários que produzem drones baratos em grande escala. Hegseth destacou que, antes, a burocracia limitava a adoção de novas tecnologias. "Nossos adversários vêm produzindo milhões de drones baratos. Não mais", afirmou.

A Guerra da Ucrânia foi um catalisador para essa mudança. O conflito demonstrou a eficácia de drones pequenos, que podem causar danos significativos com custo reduzido. Enquanto um drone turco Bayraktar TB2 custa cerca de US$ 1 milhão, pequenos quadricópteros podem ser adquiridos por apenas US$ 400. A Rússia, surpreendida por ataques aéreos com drones, também acelerou sua produção, alcançando 1,5 milhão de unidades em 2024.

Novas Categorias de Drones

O Pentágono introduziu três categorias de drones leves, com pesos de até 9 kg, 25 kg e 600 kg. As duas primeiras não serão tratadas como aeronaves duráveis, mas sim como munições, facilitando a compra direta pelas unidades militares. Além disso, a nova política permite a aquisição de drones não padronizados, incluindo modelos caseiros.

Outra mudança significativa é a nova hierarquia de comando. Oficiais de alta patente, como coronéis e capitães, agora têm autonomia para delegar a compra e uso desses drones. O plano de Hegseth prevê que todos os ramos militares adotem as novas normas até 2027.

Apesar das inovações, o sucesso da iniciativa ainda é incerto. Em 2023, o Pentágono lançou o projeto Replicator, que visava expandir o uso de drones suicidas, mas o programa não avançou. Enquanto isso, potências como Kiev, Moscou e Pequim adaptam suas estratégias para incorporar a nova realidade dos drones no campo de batalha.

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