16 de jul 2025
Rússia ataca Ucrânia com 400 drones e deixa 80 mil sem energia elétrica
Ataques russos à Ucrânia ferem 15 pessoas e deixam 80 mil casas sem energia, aumentando a urgência por defesas aéreas.

Bombeiros lutam contra incêndio em edifício atingido por ataque russo na região de Vinnytsya, na Ucrânia. 16/07/2025 (Foto: Ukrainian State Emergency Service/AFP)
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A Rússia intensificou seus ataques à Ucrânia na madrugada de 16 de julho, lançando 400 drones e um míssil balístico. As cidades de Kharkiv, Vinnytsia e Kryvyi Rih foram os principais alvos, resultando em pelo menos 15 feridos e deixando 80 mil casas sem energia.
A Força Aérea da Ucrânia informou que, apesar de ter interceptado a maioria dos drones, 12 alvos foram atingidos por 57 drones e o míssil. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, destacou que os ataques visam a rede elétrica do país e pediu um fortalecimento das defesas aéreas. "Precisamos de mais defesas aéreas e interceptadores para responder a esse terror", afirmou Zelensky em uma postagem no X.
Em Vinnytsia, oito pessoas ficaram feridas, incluindo um ataque a uma fábrica da produtora polonesa Barlinek Group. Na região de Kryvyi Rih, o chefe da administração militar, Oleksandr Vilkul, relatou um ataque prolongado que deixou um adolescente de 17 anos gravemente ferido. Em Kharkiv, o governador regional, Oleh Syniehubov, confirmou 17 explosões em um ataque de drones, resultando em três feridos.
Escalada dos Conflitos
Esses ataques refletem a crescente escalada das hostilidades entre Rússia e Ucrânia. O ministro das Relações Exteriores da Polônia, Radoslaw Sikorski, comentou sobre a gravidade da situação, afirmando que a guerra de Putin está se aproximando das fronteiras polonesas.
Os ataques russos têm causado um aumento significativo no número de vítimas civis. Um relatório da ONU revelou que, em junho, 232 civis foram mortos e 1.343 feridos, o maior número mensal em três anos. Desde o início da invasão em larga escala, a ONU documentou a morte de pelo menos 13.580 civis ucranianos, incluindo 716 crianças.
A Rússia justifica os ataques à infraestrutura civil, alegando que são alvos legítimos por contribuírem para o esforço de guerra da Ucrânia. A situação continua a ser monitorada de perto pela comunidade internacional, que observa as repercussões dos ataques.


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