- Bombardeios israelenses atingiram o Ministério da Defesa da Síria e áreas próximas ao palácio presidencial em Damasco.
- Os ataques resultaram em três mortes e mais de 30 feridos.
- O governo israelense justificou a ação como necessária para proteger comunidades drusas no sul da Síria.
- O presidente da Síria, Ahmed al Sharaa, transferiu a responsabilidade de segurança para líderes locais e xeques drusos.
- Israel classificou os novos líderes sírios como “jihadistas mal disfarçados” e criticou a falta de proteção às comunidades drusas.
Bombardeios israelenses na Síria resultam em mortes e transferência de segurança para líderes locais
Recentes bombardeios israelenses atingiram o Ministério da Defesa da Síria e áreas adjacentes ao palácio presidencial em Damasco, resultando em três mortes e mais de 30 feridos. A ofensiva, que começou há três dias, foi registrada ao vivo por uma equipe de reportagem, que capturou o momento das explosões.
O governo israelense justifica os ataques como uma medida necessária para neutralizar forças sírias que ameaçam as comunidades drusas no sul do país. A cidade de Sweida, predominantemente drusa, enfrentou conflitos violentos, com pelo menos 370 pessoas mortas em execuções sumárias, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos.
Em resposta à escalada de violência, o presidente sírio Ahmed al Sharaa anunciou a transferência da responsabilidade de segurança para líderes locais e xeques drusos. Em um discurso televisionado, ele condenou os ataques israelenses, caracterizando-os como uma agressão a infraestruturas civis e governamentais.
Israel, por sua vez, descreveu os novos líderes sírios como “jihadistas mal disfarçados” e afirmou que as forças de defesa não estão fazendo o suficiente para proteger a minoria drusa. A situação continua tensa, com a comunidade internacional observando de perto os desdobramentos do conflito.
