Coreia do Sul enfrenta tragédia com 17 mortos e 11 desaparecidos por chuvas intensas

As fortes chuvas que atingem a Coreia do Sul desde quarta-feira, 16 de julho, resultaram em 17 mortes e 11 desaparecidos. O aumento no número de fatalidades foi confirmado após deslizamentos de terra em Gapyeong, onde uma mulher de 70 anos e um homem de 40 anos perderam a vida.

O presidente sul-coreano, Lee Jae Myung, ordenou uma avaliação imediata dos danos e a ampliação do apoio estatal às áreas afetadas. As chuvas torrenciais, que devem dar lugar a uma onda de calor, atingiram níveis recordes, como os 114,9 mm/h registrados em Seosan, o maior volume desde 1904, segundo a agência meteorológica local.

Mais de 13 mil pessoas foram evacuadas devido às inundações, conforme informações do Ministério do Interior e Segurança. As chuvas persistentes causaram destruição significativa em várias regiões, especialmente em Sancheong, onde pelo menos seis mortes foram registradas e outras sete pessoas estão desaparecidas.

As autoridades declararam áreas afetadas como zonas especiais de desastre. O ministro do Interior, Yun Ho-jung, solicitou que as autoridades locais utilizassem "todos os recursos disponíveis" para minimizar os danos. A evacuação foi dificultada por uma ponte danificada, obrigando os moradores a atravessar áreas lamacentas para chegar aos abrigos.

Embora as inundações sejam comuns durante o período de monções na Coreia do Sul, a infraestrutura do país geralmente ajuda a mitigar os danos. No entanto, especialistas alertam que as mudanças climáticas estão tornando esses eventos climáticos extremos mais frequentes e severos em todo o mundo.