22 de jul 2025
EUA enviam bombas nucleares ao Reino Unido após 17 anos de tensão na Europa
EUA transferem bombas nucleares para o Reino Unido, aumentando a capacidade militar em meio a tensões com a Rússia na Europa.

Caça F-35 americano lança bomba nuclear B61 desarmada em teste (Foto: Los Alamos National Laboratory/F-35 Joint Program Office)
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Os Estados Unidos transferiram bombas nucleares B61-12 para a base de Lakenheath, no Reino Unido, pela primeira vez desde 2008. O movimento ocorre em um contexto de crescente tensão na Europa, especialmente após a invasão da Ucrânia pela Rússia em 2022. As bombas já estariam prontas para uso, refletindo a escalada militar na região.
As bombas B61-12 são modelos táticos, projetados para uso em campo de batalha e lançados por aviões. Até o momento, os EUA mantinham cerca de cem dessas bombas em seis bases em cinco países da OTAN. O Reino Unido, que é uma das nove potências nucleares do mundo, anunciou a aquisição de caças F-35, que poderão lançar essas armas. Com a chegada dos novos aviões, Londres aumentará sua capacidade de emprego de armas nucleares.
A transferência das bombas era esperada desde 2022, quando o Pentágono iniciou reformas na base de Lakenheath. Embora não haja confirmação oficial, relatos de veículos como Telegraph e Daily Mail indicam que as bombas chegaram ao longo deste mês, transportadas por aviões C-17. A presença das bombas na base britânica é um reflexo das tensões geopolíticas, especialmente após a instalação de armas táticas russas na Bielorrússia.
Contexto Geopolítico
A militarização nuclear na Europa está em ascensão, com vários países reavaliando suas estratégias de defesa. O Reino Unido e a França anunciaram um programa conjunto para coordenar seus arsenais nucleares, em resposta ao potencial desengajamento dos EUA. Especialistas alertam que a escalada atômica pode se tornar inevitável em caso de conflito.
As bombas B61 têm potência variável, podendo ser ajustadas de 0,3 a 50 quilotons, sendo a nova versão avaliada em cerca de US$ 28 milhões. A movimentação das bombas para Lakenheath é um sinal claro de que a OTAN está se preparando para um cenário de maior conflito na região, com o governo britânico estimando que um confronto com a Rússia poderia ocorrer entre 2027 e 2030.
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