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05 de fev 2025

Lula ignora velório de bispa e gera críticas entre líderes evangélicos e apoio à direita

O culto fúnebre da bispa Keila Ferreira expôs a distância do governo Lula dos evangélicos. Silas Malafaia criticou a ausência de representantes do governo, considerando a um desprezo. Oliver Costa Goiano defendeu Lula, alegando que sua ausência foi uma escolha política. A presença de políticos da direita no culto reforçou laços com as igrejas evangélicas. A situação reflete a luta do governo Lula para reconquistar o eleitorado evangélico.

Foto:Reprodução

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O culto fúnebre da bispa Keila Ferreira, realizado em 3 de fevereiro, evidenciou a desconexão do governo Lula com as lideranças evangélicas. Keila, aos 52 anos, era uma figura proeminente na Assembleia de Deus do Brás e sua morte gerou grande comoção. Enquanto políticos de diversas siglas compareceram, a ausência de Lula e de seus 39 ministros foi criticada, especialmente pelo pastor Silas Malafaia, que afirmou que o presidente perdeu uma oportunidade de se aproximar dos evangélicos.

Em resposta às críticas, o pastor Oliver Costa Goiano, do PT, defendeu que Lula não utiliza a fé como instrumento político, ao contrário do que faz o bolsonarismo. Ele argumentou que, se o presidente tivesse enviado representantes, também enfrentaria críticas. Goiano lembrou que, em 2023, Lula enviou dois evangélicos para a Marcha para Jesus, mas não compareceu pessoalmente. O presidente expressou seu pesar pela morte de Keila, chamando-a de "referência de fé inabalável".

A presença de figuras da direita no culto, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, foi vista como uma estratégia para fortalecer laços com a comunidade evangélica. O culto reuniu líderes políticos que têm se alinhado com a Assembleia de Deus, especialmente com o bispo Samuel Ferreira, que mantém uma relação próxima com Bolsonaro. A ausência de representantes do governo Lula foi interpretada como um sinal de desprezo, segundo Malafaia, que destacou a importância de reconhecer a relevância de segmentos sociais.

Especialistas apontam que a presença de políticos no culto fúnebre foi uma forma de "marcar território" e demonstrar respeito à comunidade evangélica, especialmente em um contexto eleitoral onde cada voto é crucial. A relação entre o governo e os evangélicos tem se mostrado complexa, com Lula buscando um diálogo baseado em propostas, enquanto o bolsonarismo se concentra em questões teológicas e morais. A morte de Keila Ferreira pode influenciar a dinâmica política, especialmente entre as mulheres evangélicas, um eleitorado que se mostra cada vez mais decisivo.

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