09 de fev 2025
Indefinição de candidato em São Paulo gera preocupação no governo Lula
O PT enfrenta dificuldades para encontrar um candidato competitivo em São Paulo. Márcio França se mostra interessado, enquanto Fernando Haddad se recusa a concorrer. Lula ainda não definiu sua estratégia para a eleição de 2026 no estado. O governador Tarcísio de Freitas é o favorito para a reeleição, dificultando a disputa. A resistência ao PT no interior paulista pode levar a uma aliança com outro partido.
Foto:Reprodução
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A construção de uma candidatura ao governo de São Paulo em 2026 é considerada uma tarefa desafiadora para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seus aliados. Sem um nome forte disponível, lideranças do PT reconhecem que as chances de vitória são limitadas, especialmente em um estado onde a esquerda nunca venceu. O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) é visto como o favorito para a reeleição, o que torna a necessidade de um palanque robusto para enfrentar o bolsonarismo ainda mais urgente.
O desempenho de Fernando Haddad em 2022, quando obteve 44,7% dos votos válidos no segundo turno contra Tarcísio, foi crucial para a vitória de Lula na presidência. Os paulistas representam 22% do eleitorado nacional, com 34 milhões de eleitores, e a comparação entre os votos de Lula e Haddad em 2022 mostra um crescimento significativo. Apesar disso, Haddad já declarou que não tem interesse em concorrer novamente, o que deixa o PT em busca de um novo nome.
A resistência ao PT em São Paulo, especialmente no interior, é um obstáculo para a formação de uma candidatura competitiva. A possibilidade de apoiar um candidato de outra sigla é considerada, o que seria inédito desde 1982. O ex-governador Geraldo Alckmin, agora aliado de Lula, é mencionado como uma opção, mas ele prefere manter sua posição como vice-presidente. Márcio França, atual ministro e ex-governador, expressou interesse em ser o candidato, mas ainda não há definição sobre a estratégia do PT para o estado.
Enquanto isso, Lula enfrenta desafios semelhantes em outros estados, como Minas Gerais e no Sul do Brasil, onde o bolsonarismo é forte. Em Minas, o ex-presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, é visto como um potencial candidato, enquanto no Rio de Janeiro, uma aliança com o prefeito Eduardo Paes é considerada provável. A construção de palanques competitivos é essencial para a estratégia do governo, mas a resistência ao PT em várias regiões complica essa tarefa.
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