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13 de fev 2025

Trump impõe tarifas recíprocas e provoca temores de guerra comercial global

Donald Trump anunciou tarifas recíprocas, visando igualar taxas de importação. A medida pode intensificar a guerra comercial, afetando Texas e Califórnia. China respondeu com tarifas de até 15% sobre produtos americanos, incluindo energia. A economia chinesa, embora resiliente, enfrenta desafios como a crise imobiliária. A estratégia de Beijing inclui diversificação de exportações e aproximação com a UE.

Foto:Reprodução

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As tensões comerciais entre China e Estados Unidos estão se intensificando novamente, com o presidente americano Donald Trump anunciando tarifas recíprocas em resposta a taxas de importação mais altas aplicadas por outros países. A medida, que visa equilibrar as relações comerciais, foi revelada durante uma cerimônia no Salão Oval, onde Trump afirmou que "é justo para todos" e que "nenhum outro país pode reclamar". As tarifas recíprocas se somam às já existentes, como a de 10% sobre produtos chineses e 25% sobre aço e alumínio.

A resposta da China foi imediata, com a imposição de tarifas de até 15% sobre produtos americanos, incluindo carvão e gás natural liquefeito. Especialistas observam que as grandes empresas do S&P 500, especialmente no setor de tecnologia, estão vulneráveis a essas tarifas, dado que uma parte significativa de sua receita provém do mercado chinês. A dependência das empresas americanas em relação à China, que representa 14% das vendas no setor de tecnologia, pode resultar em dificuldades financeiras se a situação se agravar.

Analistas acreditam que a estratégia de Trump pode ter um impacto significativo na economia americana, com previsões de que as tarifas possam resultar em um aumento de mais de R$ 1.200 por ano para uma família típica. Além disso, as tarifas podem afetar produtos essenciais, como componentes eletrônicos e automóveis, que se tornariam mais caros para os consumidores americanos. A incerteza sobre a implementação das tarifas e a possibilidade de negociações com países como Índia e Brasil continuam a gerar especulações no mercado.

Enquanto isso, a China está se preparando para enfrentar a crise, com um crescimento projetado de 5% em 2024, embora enfrente desafios internos, como a alta dívida doméstica e a desaceleração do consumo. A resposta chinesa às tarifas americanas inclui restrições à exportação de minerais críticos, essenciais para a indústria de tecnologia e armamentos, o que pode complicar ainda mais as relações comerciais entre os dois países.

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