Ataque em Mulhouse é classificado como 'ato de terrorismo islâmico' por Macron

Um ataque com faca em Mulhouse, França, resultou na morte de um homem e deixou três policiais feridos no último sábado, 22 de junho. O presidente francês, Emmanuel Macron, classificou o incidente como um "ato de terrorismo islâmico" após a Promotoria Nacional Antiterrorista assumir a investigação. A vítima, um português de 69 anos, teria sido morta ao tentar intervir no ataque, que ocorreu durante uma manifestação de apoio ao Congo.

A prefeita de Mulhouse, Michèle Lutz, expressou sua indignação em uma postagem no Facebook, afirmando que "o horror tomou conta da nossa cidade". O autor do ataque, um argelino de 37 anos em situação irregular, foi detido no local. Ele estava na lista de vigilância de prevenção ao terrorismo e tinha uma ordem de expulsão pendente do território francês. Além dele, outras três pessoas foram presas.

O ataque, que ocorreu por volta das 16h, foi marcado por gritos de "Allah Akbar" por parte do agressor. O ministro do Interior, Bruno Retailleau, informou que a França tentou expulsar o suspeito, mas a Argélia não cooperou. Retailleau também mencionou que o autor tinha um "perfil esquizofrênico", indicando uma possível dimensão psiquiátrica no ato.

O governo francês convocou uma reunião interministerial sobre controle da imigração para a próxima quarta-feira. A situação continua em desenvolvimento, com as autoridades investigando as circunstâncias do ataque e as conexões do suspeito.