Deputado propõe lei para criminalizar ataques a religiosos nas redes sociais
O deputado Paulo Bilynskyj (PL SP) propôs lei contra ataques a religiosos online. A iniciativa surge após críticas ao sacerdote Frei Gilson, polarizando apoiadores. Penalidades vão de seis meses a dois anos de detenção por ataques em massa. Frei Gilson, com milhões de seguidores, é alvo de polêmicas e defesas públicas. Projeto visa proteger a liberdade religiosa e combater discursos de ódio.
Foto:Reprodução
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O deputado federal Paulo Bilynskyj (PL-SP) apresentou um projeto de lei visando criminalizar ataques contra religiosos nas redes sociais. A proposta surge em resposta a críticas direcionadas ao sacerdote Frei Gilson, que geraram polêmicas entre apoiadores do presidente Lula (PT) e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O projeto tipifica como crime os ataques a líderes religiosos, prevendo penas de seis meses a dois anos de detenção, além de multa.
A proposta estabelece que as penalidades se aplicariam a quem "promover, organizar ou realizar ataques em massa" contra religiosos ou fiéis, com o intuito de incitar ódio, violência ou difamação. Bilynskyj justifica a iniciativa citando a "crescente disseminação de discursos de ódio" contra líderes religiosos e seus seguidores, e afirma que o projeto está alinhado aos princípios constitucionais e compromissos internacionais do Brasil em defesa dos direitos humanos.
Frei Gilson, de 38 anos, é membro da congregação Carmelitas Mensageiros do Espírito Santo e ganhou notoriedade por suas transmissões ao vivo, que atraem milhões de fiéis. Seu canal no YouTube conta com 6,6 milhões de inscritos, enquanto seu perfil no Instagram possui 7,8 milhões de seguidores. Recentemente, ele se tornou alvo de críticas por declarações polêmicas, sendo defendido por figuras da direita, como Bolsonaro, que o considera um "fenômeno em oração".
As críticas ao frei, que incluem acusações de "fascismo" e "golpismo", foram respondidas por apoiadores, destacando a polarização em torno de sua figura. O projeto de lei de Bilynskyj busca, portanto, criar um ambiente digital mais seguro para a liberdade religiosa, em meio a um cenário de intensos debates e divisões políticas no Brasil.
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