Valdemar Costa Neto tem passaporte devolvido pela PF após decisão do STF
Valdemar Costa Neto, presidente do PL, teve seu passaporte devolvido pela Polícia Federal após decisão do ministro Alexandre de Moraes. A medida também incluiu a restituição de bens apreendidos, como um relógio Rolex. A defesa argumentou que Valdemar não foi denunciado pela Procuradoria Geral da República no inquérito sobre tentativa de golpe de Estado, o que tornaria as restrições injustificáveis. A investigação da PF apontou que ações do PL no Tribunal Superior Eleitoral questionando as urnas eletrônicas faziam parte de uma trama golpista, mas a PGR não encontrou elementos suficientes para a denúncia.
Foto:Reprodução
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O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, teve seu passaporte devolvido pela Polícia Federal nesta quarta-feira, após decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A PF confirmou a reativação do documento em um ofício enviado à Corte, informando que "foi reativada a validade do passaporte em nome do senhor Valdemar Costa Neto". A devolução ocorreu após Moraes atender ao pedido da defesa, que argumentou que as restrições não se justificavam, já que Valdemar não foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) no inquérito sobre a tentativa de golpe de Estado.
Valdemar estava proibido de deixar o país e, além do passaporte, o ministro autorizou a restituição de bens apreendidos, incluindo um relógio Rolex. O advogado de Valdemar sustentou que as medidas cautelares impostas não eram mais necessárias, uma vez que a PGR não encontrou elementos suficientes para a denúncia. O presidente do PL foi alvo de investigações da PF no ano passado, sendo indiciado por associação criminosa e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.
A PF relacionou a atuação do PL no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que questionava a legitimidade das urnas eletrônicas, como parte de uma suposta trama golpista. Após a derrota nas eleições presidenciais para Lula, o PL solicitou ao TSE uma "verificação extraordinária" das urnas, fundamentando-se em um estudo do Instituto Voto Legal, que não apresentou evidências de irregularidades. A decisão de Moraes representa um desdobramento significativo no caso, refletindo a análise da PGR sobre a falta de provas contra Valdemar.
A devolução do passaporte e a restituição dos bens apreendidos marcam um momento importante na trajetória de Valdemar Costa Neto, que enfrentou sérias acusações e restrições nos últimos meses. A situação continua a ser monitorada, especialmente em relação às implicações políticas e jurídicas que podem surgir a partir dessa decisão.
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