15 de abr 2025
Alawites enfrentam onda de violência e medo após queda do governo Assad na Síria
Alauítas enfrentam crescente violência na Síria após a queda de Assad, com milhares fugindo para o Líbano e o novo governo sob pressão.
Foto:Reprodução
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Após a queda do governo de Bashar Assad, a minoria alauíta enfrenta crescente violência na Síria. Desde abril, ataques a civis alauítas resultaram em dezenas de mortes, intensificando o clima de medo entre a população. O novo governo, que prometeu proteger as minorias, não conseguiu conter a onda de retaliações da maioria sunita.
Em março, mais de 1.700 civis foram mortos, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos. A violência se intensificou após um ataque de leais a Assad contra forças de segurança, desencadeando uma brutal contraofensiva na região costeira, predominantemente alauíta. A situação levou cerca de 30 mil alauítas a buscar refúgio no Líbano, fugindo de um ambiente hostil.
Relatos de sobreviventes indicam que muitos alauítas, sem envolvimento com o governo anterior, continuam a ser alvo de ataques e intimidações. Um trabalhador de fábrica foi assassinado em um ponto de controle, mesmo tendo uma relação cordial com os guardas. A violência sectária se espalhou, atingindo áreas como Tartus e Homs, com 42 mortes registradas desde o final de março.
O governo interino enfrenta críticas por sua incapacidade de garantir segurança. O presidente interino, Ahmad al-Sharaa, prometeu investigar os ataques e responsabilizar os autores. Contudo, a falta de ação efetiva levanta preocupações sobre a possibilidade de uma nova era de repressão sectária na Síria.
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