Nova gestão de fronteiras prejudica brasileiros sem passaporte português

Portugal iniciou uma nova era na gestão de fronteiras com a implementação de sistemas de controle mais rigorosos desde a última segunda-feira. A mudança, que ocorre após a reeleição do governo, visa melhorar a eficiência no tratamento de passageiros de países terceiros, como o Brasil.

Os novos sistemas, que incluem o Sistema Europeu de Informação sobre Vistos (VIS4), o Nacional de Controle de Fronteiras Aéreas e Terrestres (PASSE+) e o Portal das Fronteiras, foram projetados para aumentar a segurança e o controle biométrico. A recolha de impressões digitais será obrigatória para todos os cidadãos de países fora da União Europeia que viajam com vistos de curta duração.

Embora o governo tenha afirmado que nada muda para quem possui passaporte português ou da UE, os passageiros de países terceiros estão enfrentando longas filas e atrasos significativos. Nos primeiros dias de operação, a espera no aeroporto de Lisboa ultrapassou uma hora e trinta minutos, gerando críticas e protestos entre os viajantes.

Impacto nos Passageiros

A nova abordagem de controle de fronteiras tem gerado confusão e frustração. Na manhã de ontem, o cenário no aeroporto da capital era caótico, com filas se estendendo pelos corredores. Passageiros expressaram seu descontentamento, assobiando e reclamando da lentidão no processo de entrada.

O Sistema de Segurança Interna (SIS) de Portugal reconheceu que a implementação inicial dos novos sistemas está apresentando desafios. Apesar das promessas de maior segurança e rigor na validação de vistos, a experiência dos usuários tem sido marcada por demoras e ineficiências. O governo promete que, com o tempo, o sistema se tornará mais ágil e eficaz.