Cooperação entre países é essencial para combater o avanço do Gusano Barrenador no continente
Resurgimento do Gusano Barrenador de Ganado gera tensões entre EUA e México, exigindo ação coordenada para evitar crises sanitárias.
Foto:Reprodução
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O resurgimento da miasis, provocada pelo Gusano Barrenador de Ganado (GBG), gera tensões entre os EUA e México. A doença, que havia sido controlada na América Latina por mais de 30 anos, voltou a preocupar autoridades e especialistas. O Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) intensifica campanhas de conscientização e prevenção, enquanto os EUA mantêm restrições ao gado mexicano.
O GBG, uma larva mortal que afeta animais de sangue quente, pode ser transmitido a humanos e está causando um novo desafio político. O diretor-geral do IICA, Manuel Otero, destaca que a situação exige um esforço conjunto de todos os países da região. Ele afirma que o retorno do GBG é um alerta para a América Latina, não apenas para o México e a América Central.
Nos últimos meses, o IICA tem trabalhado em parceria com diversas instituições, como a Comissão Panamá–Estados Unidos para a Erradicação e Prevenção do Gusano Barrenador do Ganado (COPEG) e a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). O objetivo é conter os efeitos econômicos e sanitários da doença. Em resposta, o IICA implementou campanhas de conscientização e forneceu kits de primeiros socorros a produtores na região.
Recentemente, o secretário de Agricultura do México, Julio Berdegué, anunciou que a situação está sob controle, com uma queda significativa no número de novos casos. Ele informou que uma delegação do Departamento de Agricultura dos EUA visitará o México para avaliar as ações locais. Apesar dos avanços, as restrições ao gado mexicano continuam, afetando a economia em cerca de R$ 20 milhões por semana.
O IICA enfatiza a importância de fortalecer as medidas sanitárias e de inspeção para evitar a propagação da doença. O trabalho em conjunto entre países e instituições é essencial para enfrentar esse desafio regional e garantir a segurança alimentar.
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