02 de jul 2025
Procon do Rio veta exigência de CPF para informar descontos em farmácias
Farmácias no Rio de Janeiro não poderão exigir CPF para descontos sem consentimento. Multas serão aplicadas após 60 dias de fiscalização educativa.

Foto: Reprodução
Ouvir a notícia:
Procon do Rio veta exigência de CPF para informar descontos em farmácias
Ouvir a notícia
Procon do Rio veta exigência de CPF para informar descontos em farmácias - Procon do Rio veta exigência de CPF para informar descontos em farmácias
A operação CPF Protegido foi lançada no Rio de Janeiro, proibindo farmácias de exigir o CPF dos consumidores para conceder descontos. A ação começou nesta quarta-feira, 2 de outubro, com orientações na Praça Saens Peña, na Tijuca. A iniciativa é coordenada pela Sedecon (Procon Carioca) em parceria com a Secretaria Municipal de Integridade e Transparência (SMIT).
As novas regras, publicadas em resolução no Diário Oficial, estabelecem que farmácias não podem solicitar dados pessoais antes de informar sobre descontos ou promoções. A coleta de informações só é permitida com o consentimento explícito do cliente após a divulgação dos preços. O secretário João Pires ressaltou que a venda de produtos não deve ser condicionada ao fornecimento de dados, prática considerada abusiva e em desacordo com o Código de Defesa do Consumidor e a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
Fiscalização e Prazos
A fiscalização será educativa nos próximos 60 dias. Após esse período, farmácias que não cumprirem as normas poderão enfrentar multas e sanções administrativas. Além disso, os estabelecimentos devem informar claramente como os dados são coletados e protegidos. O Procon Carioca disponibiliza canais para denúncias, que podem ser feitas pelo site ou pela Central 1746.
A operação visa garantir que os direitos dos consumidores em relação à proteção de dados pessoais sejam respeitados. As farmácias devem promover uma relação mais transparente com os clientes, assegurando que a coleta de dados ocorra apenas com consentimento e para finalidades legítimas. A iniciativa é uma resposta ao aumento das preocupações sobre práticas abusivas em estabelecimentos comerciais na cidade.
Perguntas Relacionadas
Comentários
Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.