Brennand apresenta atestados de união estável para visitas íntimas na prisão

Condenado a mais de 20 anos de prisão por estupro, o empresário Thiago Brennand, de 45 anos, está recluso na penitenciária de Tremembé desde julho de 2024. Recentemente, ele tem recebido visitas de Amélia Maria Tereza de Jesus, de 50 anos, que apresentou um documento de união estável para ser considerada sua "companheira". Ao todo, Amélia já esteve na unidade pelo menos 12 vezes em seis meses.

As regras da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) de São Paulo permitem visitas apenas de parentes de primeiro grau ou cônjuges com união formalizada. Apesar de ter se declarado solteiro ao entrar na prisão, Amélia conseguiu a carteirinha de "companheira" e passou a ter encontros íntimos com Brennand. O prontuário do preso indica que ele havia solicitado que outras duas mulheres apresentassem atestados de união estável, mas a SAP negou a carteirinha para elas, permitindo apenas as visitas de Amélia.

Reconciliação Familiar

Além das visitas de Amélia, Brennand também recebe a presença de seus pais e filho. Sua mãe, Joana Tavares da Silva Fernandes Vieira, e seu pai, José Aecio Fernandes Vieira, ambos de 85 anos, além do filho, Luiz Francisco Fernandes Vieira, de 19, têm carteirinhas de visitante ativa. O filho visita o pai todos os finais de semana, o que sugere uma reconciliação familiar após disputas públicas por herança antes da prisão.

Brennand havia acusado seus pais de negar parte de sua fortuna e expôs a família em brigas nas redes sociais. Contudo, a frequência das visitas dos genitores à penitenciária indica que, ao menos dentro da prisão, a relação familiar parece ter se restabelecido.

A SAP informou que, ao ser incluído em uma unidade prisional, o preso indica quais familiares deseja receber em visita, e que não há irregularidades nas visitas de Brennand. O advogado de Brennand, Roberto Podval, optou por não comentar sobre a vida íntima do cliente, ressaltando que prefere discutir as acusações que ainda estão pendentes nos tribunais. Brennand enfrenta três processos por estupro, e a defesa argumenta que as mulheres que o acusam consentiram em manter relações com ele.