16 de jul 2025
Gonet elogia Exército e destaca importância de sua atuação na sociedade
Procurador geral da República, Paulo Gonet, promete responsabilizar todos os envolvidos na operação golpista que ameaçou a hierarquia militar.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, em sessão plenária do STF: Cid não deve receber o perdão judicial (Foto: Ton Molina/STF)
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As investigações conduzidas pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, revelam um esquema de desestabilização dentro do Exército, envolvendo oficiais que tentaram desacreditar o Alto-Comando. Mauro Cid, um dos delatores, pode enfrentar mais de dois anos de prisão, o que resultaria em sua expulsão da Força.
Gonet argumenta que a colaboração de Cid foi involuntária, pois ele não deletou e-mails que continham provas cruciais. A legislação militar determina que oficiais condenados a mais de dois anos de prisão são automaticamente submetidos ao Conselho de Justificação, que pode levar à exclusão da instituição. O procurador enfatiza que a conduta de Cid não merece os benefícios da colaboração, dado seu comportamento.
Operação Psicológica
Os oficiais envolvidos na operação psicológica de 2022, que visava emparedar os generais e fomentar um movimento golpista, também enfrentam consequências severas. Conversas entre os coronéis Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros e Ronald Ferreira de Araújo Junior revelam a intenção de desestabilizar a hierarquia militar. Abreu e o general Mário Fernandes discutiram a necessidade de acabar com o Alto-Comando, afirmando que apenas um general de quatro estrelas seria promovido nos próximos anos.
A quebra de hierarquia e a deslealdade são intoleráveis no Exército, como demonstrado pela história da instituição. Gonet, em suas alegações finais, menciona que todos os envolvidos na operação serão responsabilizados, seguindo o mesmo destino de figuras como Jair Bolsonaro e os generais de seu governo. O procurador deixa claro que a investigação visa restaurar a ordem e a disciplina dentro das Forças Armadas.
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